Mercado Livre

Migrações de varejistas ao mercado livre ultrapassam 18 mil consumidores

Ao fim de fevereiro, mais de 18 mil unidades consumidoras estavam em processo de migração para o mercado livre de energia debaixo de um agente varejista, segundo os dados disponibilizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a partir de informações das distribuidoras.

Migrações de varejistas ao mercado livre ultrapassam 18 mil consumidores

Ao fim de fevereiro, mais de 18 mil unidades consumidoras estavam em processo de migração para o mercado livre de energia debaixo de um agente varejista, segundo os dados disponibilizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a partir de informações das distribuidoras.

Em 2024, são 17.474 unidades consumidoras em processo de migração, somando 778,09 MW médios, e com uma demanda média de 150 kWh. Janeiro foi o mês que mais concentrou migrações, da ordem de 2,5 mil unidades consumidoras. 

Quando considerados os processos de migração de consumidores com menos de 500 kV também em 2025, o número vai a 18.027 unidades, som demanda média de 150 kWh e total de 798,63 MW médios.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A Enel São Paulo é a distribuidora de consumidores somando 93 MW médios em processo de migração, o maior volume entre todas as concessionárias, divididos em 1.625 unidades consumidoras. Na sequência, aparece a Copel, com 75 MW médios, ou 1.600 unidades, e depois a CPFL Paulista, com 59 MW médios, ou 1.594 unidades consumidoras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Considerando também grandes consumidores, com demanda superior a 500 kW, o número total de unidades consumidoras em migração em 2024 e 2025 vai a 19.046, 3.167 unidades a mais do que o registrado com dados do fim de janeiro.

Segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel), o ritmo de migração de consumidores do ambiente regulado para o mercado livre de energia está acelerado, e deve se intensificar conforme os demais consumidores recebem informação sobre funcionamento e benefícios de poder escolher o fornecedor de energia. “Mercado livre é sinônimo de preços mais baixos, mas também de melhores serviços, inovação, eficiência e sustentabilidade, o que atende anseios dos consumidores de energia”, disse Rodrigo Ferreira, presidente-executivo da Abraceel.