Dois programas atualmente em desenvolvimento pela Petrobras visam preparar suas atividades de refino e gás natural para um mercado aberto, competitivo e em transição para economia de baixo carbono, informa a Agência Petrobras.
O Biorefino 2030 prevê projetos para a produção de uma nova geração de combustíveis – os biocombustíveis – mais modernos e sustentáveis que os atuais como, por exemplo, o diesel renovável e o bioquerosene de aviação. Ainda na área de refino, a companhia pretende reduzir em 30% a captação de água em suas refinarias e em 16% a intensidade do carbono do segmento até 2025.
Na área do gás, o programa é o Gas+, que visa implantar ações para aumentar a competitividade da Petrobras no segmento de gás natural. Estão previstas novas modalidades de comercialização e segmentação de produtos, bem como a prestação de serviços de processamento de gás em suas unidades de tratamento e o uso de ferramentas como contratos digitais e vendas por meio de plataformas automatizadas.
A companhia também está ampliando a capacidade operacional do terminal de regaseificação de gás natural liquefeito da Baía de Guanabara (TR-BGUA) de 20 para 30 MM m³/dia. Adicionalmente, com a entrada em operação do gasoduto Rota 3, será possível escoar até 44 MM m³/dia de gás natural do pré-sal. A companhia também está implementando o projeto de adequação da UTGCA (Unidade de Caragutatuba) para capacitá-la a processar até 10 MM m³/dia de gás do Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos, sem necessidade de mistura com gás do Pós-Sal.
Petros adota home office ‘híbrido’ e decide mudar de sede para economizar R$ 3,1 milhões
O fundo de pensão dos empregados da Petrobras, Petros, proprietário de vários prédios comerciais, decidiu mudar de endereço para reduzir custos. Segundo informação do jornal O Globo, o fundo deve deixar o Edifício Petros, de dez andares, onde está sua sede há 23 anos, no centro do Rio, e transferir suas atividades para outro imóvel, também de sua propriedade, mas com apenas dois andares.
De acordo com o fundo, a transferência vai permitir uma redução de custos administrativos da ordem de R$ 3,1 milhões anuais, por conta de menores despesas de manutenção, como recepção, segurança e limpeza. A Petros ressaltou que a mudança vai evitar ainda gasto de R$ 9,3 milhões previstos para os próximos dois anos em reformas estruturais que seriam necessárias para a manutenção da sede atual.
A mudança da sede está prevista para acontecer em dezembro próximo, juntamente com outras medidas a serem adotadas na área administrativa, como a manutenção parcial do trabalho em home office. O plano é adotar home office “híbrido” para pelo menos 40% dos cerca de 400 empregados da sede. O trabalho em casa será opcional e em dias alternados, ainda a serem definidos pelos gestores.
PANORAMA DA MÍDIA
A Folha de S. Paulo destaca, em sua principal reportagem da edição deste domingo (20/09), que dados do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) no Brasil, organizados pela Fundação Getúlio Vargas – FGV Social – a partir do IRPF de 2018, explicitam a enorme disparidade de rendimentos e a elevada concentração salarial nos funcionários públicos federais em relação ao resto da população.
Segundo a reportagem, por causa dos servidores em Brasília, o Distrito Federal (DF) tem o maior rendimento médio entre as 27 unidades da Federação (considerando quem declara ou não o IRPF) e entre os declarantes apenas.
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As eleições municipais são destaque na edição de hoje (20/09) do jornal O Estado de S. Paulo. O deputado federal e apresentador de televisão Celso Russomanno, do partido Republicanos, lidera a primeira pesquisa Ibope feita após a confirmação da lista de candidatos à Prefeitura de São Paulo. Ele tem 24% das intenções de voto e é seguido pelo atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), com 18%.
Em terceiro lugar, empatados tecnicamente, aparecem Guilherme Boulos (PSOL), com 8%, e Mareio França (PSB), com 6%. O candidato do PT, Jilmar Tatto, tem apenas 1% das preferências, o mesmo que os “nanicos” Levy Fidelix (PRTB) e Vera Lucia (PSTU).
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O jornal O Globo traz como destaque uma reportagem sobre a corrupção no Rio de Janeiro que, nas últimas décadas, levou para a cadeia governadores, deputados e até conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Levantamento feito pelo jornal em publicações e junto a órgãos de controle identificou que esquemas de corrupção movimentaram, segundo denúncias, mais de R$ 6,1 bilhões desde 1999 em superfaturamento, pagamentos irregulares e lavagem de dinheiro envolvendo autoridades. Esse valor não inclui desvios de prefeituras e da União no Rio.