A Linhas de Macapá (LMTE), responsável pelo sistema de transmissão que conecta o Amapá ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e que foi afetado por um incêndio que ocasionou um apagão no estado na última semana, ressaltou que a nova gestão da empresa, controlada pela Gemini Energy, tem se dedicado desde o início do ano na estabilização e no reforço dos ativos.
“Até o final de dezembro de 2019, a LMTE era gerida e controlada pela Isolux Espanha, na época em recuperação judicial na Espanha e com notórias dificuldades financeiras. Em janeiro de 2020, a nova gestão assumiu o controle da LMTE. Nesses últimos 10 meses, os esforços se concentraram em estabilizar e reforçar a operação dos ativos”, informou a LMTE, em nota.
Com relação ao apagão no Amapá, a companhia destacou que, desde o problema ocorrido em 3 de novembro, foi criado um grupo de trabalho com governo e órgãos competentes para buscar o restabelecimento da energia no estado. De acordo com a empresa, ontem quase 80% da carga estava sendo atendida.
“A Gemini se sensibiliza com todas intercorrências causadas à população do Amapá. Os trabalhos de manutenção seguem ininterruptamente em curso para que prontamente seja reestabelecida 100% da carga de forma plena o quanto antes”, acrescentou a empresa.
Sobre o incidente, a LMTE destaca que a subestação Macapá foi atingida por uma forte tempestade no dia 3. As apurações técnicas ainda estão em curso, mas, segundo a empresa, acredita-se que houve uma explosão, seguida de incêndio, o que danificou dois transformadores em operação.
Com o incidente, um transformador foi completamente avariado, enquanto outro foi parcialmente danificado. Outro transformador estava em manutenção. “Por consequência, o suprimento de energia do Estado, que, por planejamento das entidades competentes, depende exclusivamente das instalações de transmissão da LMTE, acabou sendo temporariamente comprometido”, completou a companhia.