A Taesa obteve lucro líquido de R$ 631,9 milhões no terceiro trimestre do ano, crescimento de 76,6% na base anual. Este resultado foi calculado de acordo com os padrões contábeis internacionais (IFRS).
A receita operacional líquida IFRS somou R$ 941,2 milhões, aumento de 57,5% na comparação anual, devido ao aumento em todas as linhas de receita em função de aquisições recentes e da entrada em operação de algumas concessões, e também pela correção pelo IGP-M.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 658,2 milhões, aumento de 75%, acompanhando o crescimento da receita.
A companhia também divulgou os resultados regulatórios, considerados mais fiéis à situação da companhia, e que diferem do IFRS principalmente no registro de ativos contratuais, que alteram de forma material os números do balanço principalmente referente aos ativos de transmissão de energia.
No regulatório, os investimentos são tratados como ativo imobilizado, depreciados considerando sua vida útil. A Receita Anual Permitida (RAP) dos empreendimentos é considerada conforme o faturamento, no prazo de concessão.
O lucro líquido regulatório da companhia somou R$ 165,5 milhões no trimestre, 21,6% menor na comparação anual devido ao aumento das despesas financeiras líquidas.
A receita regulatória cresceu 15,5%, para R$ 383,3 milhões, devido à entrada em operação de novos empreendimentos de transmissão e pelo reajuste inflacionário. A receita regulatória não é impactada pelo reconhecimento dos efeitos inflacionários do IGP-M, uma vez que o reconhecimento é uma definição contábil do IFRS. O reajuste da inflação é feito anualmente a cada novo ciclo que se inicia em 1º de julho de cada ano.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu 15,4%, para R$ 317,6 milhões.