Emae pede outorga para UTE a gás natural em SP; DROs somam mais de 4 GW nesta quinta

Natália Bezutti

Autor

Natália Bezutti

Publicado

23/Dez/2021 15:16 BRT

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou o recebimento do requerimento de outorga (DRO) de usinas eólicas, solares fotovoltaicas e térmicas, a biomassa e gás natural, num total de 4.050 MW. Os despachos constam na edição desta quinta-feira, 23 de dezembro, do Diário Oficial da União.

Vale destacar o pedido da Emae para a UTE STP III, com 675,26 MW, utilizando gás natural como combustível principal, para instalação na capital de São Paulo, e os pedidos da Safira Energia, para instalação de quatro usinas solares fotovoltaicas, somando 563,7 MW, nos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul, sendo elas: Talismã Anastácio 1 a Talismã Anastácio 2; Talismã Valadão 1 e Talismã Valadão 2; Talismã Pilar de Goiás 1 a Talismã Pilar de Goiás 5; Talismã Estância 1 a Talismã Estância 7.

Para UTE Lago Azul, que já está em operação, o pedido de DRO foi para ampliação da potência instalada da usina, de 5 MW para 21,73 MW, utilizando bagaço de cana-de-açúcar como combustível principal, no município de Ipameri, estado de Goiás.

Ainda houve o registro dos DROs das UFVs Assuruá 8 I e Assuruá 8 II, somando 54,2 MW, em Gentio do Ouro, e das eólicas Ventos de Santa Dulce 10 a Ventos de Santa Dulce 12, num total de 260,4 MW em Macururé, e dos parques eólicos Ventos de São Carlos 01 a Ventos de São Carlos 12, totalizando 588 MW, em Campo Formoso e Sento Sé, todos no estado da Bahia.

No Ceará, os pedidos de outorga foram registrados para as UFV Quixadá A1 a Quixadá A14, Quixadá B1 a Quixadá B14 e Quixadá C1 a Quixadá C13, num total de 1.330 MW, enquanto em Minas Gerais, os registros foram para as UFVs Andorinhas I a Andorinhas XI, somando 540 MW, no município de Buritizeiro.

Alterações em DROs

A agência ainda alterou as características técnicas das eólicas Ventos de Santa Dulce 1 a Ventos de Santa Dulce 9, com um aumento da potência total de 470,4 MW para 641,2 MW, e alterou o regime do DRO das UFVs Serra da Ibiapaba I a Serra da Ibiapaba XI e Serra da Ibiapaba XV a Serra da Ibiapaba XXIII, que somam cerca de 532,7 MW, passando de autoprodução para produção independente de energia elétrica.