Procura por sistemas de geração distribuída explode e revela gargalos – Edição da Manhã

Thereza Martins

Autor

Thereza Martins

Publicado

28/Jun/2022 10:24 BRT

Categoria

MegaExpresso

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo indica que a maior procura por sistemas de geração própria de energia revela dificuldades para atender os pedidos por novas instalações, conforme explicou o presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Guilherme Chrispim.

Embora o setor comemore a demanda crescente pela modalidade, a entidade vê com cautela a capacidade de adicionar os 8 gigawatts (GW) em potência instalada almejados para este ano. Hoje, o setor tem 10,9 GW em operação no país, quase o mesmo montante que a hidrelétrica de Belo Monte, a maior usina 100% brasileira.

Segundo Chrispim, outra dificuldade do setor é a conexão na rede das distribuidoras de energia. Ele ressalta que há ao menos 370 megawatts (MW) em projetos que estão finalizados e aguardam parecer da concessionária local para serem ligados. No fim do ano passado, eram aproximadamente 240 MW.

Petrobras retoma processo de venda de refinarias localizadas em três estados

A Petrobras anunciou ontem (27/06) a retomada dos processos de venda da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul. A iniciativa também inclui os ativos logísticos integrados a essas instalações. Segundo comunicado divulgado pela petrolífera, as principais etapas dos processos de venda ainda serão divulgadas.

O plano de desinvestimento em refino da companhia representa, aproximadamente, 50% da capacidade de refino nacional, totalizando 1,1 milhão de barris por dia de petróleo processado. Além das três refinarias, o plano prevê a venda integral da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), da Refinaria Gabriel Passos (Regap), da Refinaria Isaac Sabbá (Reman) e Lubrificantes e da Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), bem como os ativos logísticos integrados a essas refinarias. (Valor Econômico)

Eletrobras prevê eleger novo conselho em 5 de agosto

A Eletrobras anunciou ontem (27/06) que prevê eleger os novos membros do seu conselho de administração em assembleia geral extraordinária (AGE) no dia 5 de agosto. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), contudo, a elétrica ressalta que a data ainda é provisória e está tomando providências para sua confirmação.

A empresa recorda ainda que os acionistas que alcançarem 0,5% de ações ordinárias ou preferenciais poderão indicar candidatos ao conselho, como representantes de suas respectivas classes. As indicações devem ser enviadas em até 25 dias antes da realização da AGE. (Valor Econômico)

Governo já lista argumentos para que novo presidente da Petrobras segure reajustes até a eleição

A Folha de S. Paulo informa que o governo lista argumentos para que o novo presidente da Petrobras, Caio Mário Paes de Andrade, evite reajuste nos preços dos combustíveis, sobretudo durante a campanha eleitoral. Para isso, aliados de Paes de Andrade dizem que um dos argumentos que ele deve explorar é o de que a estatal precisa reforçar a parte social de sua pauta ESG (sigla em inglês para meio ambiente, sustentabilidade e governança).

PANORAMA DA MÍDIA

“Petrobras deve alegar impacto social para evitar mais reajustes” – é a manchete da edição desta terça-feira (28/06) da Folha de S. Paulo.

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O jornal O Estado de S. Paulo destaca que os estados de São Paulo e Goiás se antecipam e cortam o ICMS sobre a gasolina

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O principal destaque do jornal O Globo é a confirmação de Caio Paes de Andrade como novo presidente da Petrobras e a pressão do governo sobre preço dos combustíveis.

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O Valor Econômico informa que o aumento dos juros básicos elevou com força o custo da dívida emitida pelas empresas no mercado interno, mas a demanda por títulos de crédito privado, como debêntures, continua expressiva. No momento, grandes companhias têm conseguido tirar vantagem desse cenário, por terem risco baixo e endividamento reduzido. Já empresas menores e mais expostas ao ciclo econômico, como construtoras, enfrentam mais dificuldade.