Petrobras prevê explorar Margem Equatorial a partir do 1T23; Prates promete transparência ao TCU

Poliana Souto

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Poliana Souto

Publicado

07/Fev/2023 12:43 BRT

Categoria

Empresas

A Petrobras informou que deve iniciar suas atividades exploratórias na Margem Equatorial, localizada entre o Amapá e o Rio Grande do Norte, a partir do primeiro trimestre de 2023. A companhia prevê um investimento total de US$ 2,9 bilhões para os próximos cinco anos, com o objetivo de perfurar 16 poços.

“Ao buscarmos uma nova fronteira exploratória, como a Margem Equatorial, nosso objetivo é adicionar reservas de óleo e gás, de acordo com a visão de futuro da companhia o que, consequentemente, estimulará o desenvolvimento econômico de toda a região”, disse o gerente-geral de Ativos Exploratórios da Petrobras, Rogério Soares Cunha, durante sua participação em evento da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa). 

Encontro TCU 

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, participou nesta segunda-feira, 6 de fevereiro, de uma reunião com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, e o vice-presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo. Na ocasião, Prates prometeu manter um diálogo transparente e construtivo com os órgãos de controle. 

“Estamos desde já construindo um canal direto com o Tribunal de Contas da União, visando uma gestão transparente e adotando uma postura proativa perante o TCU. Levaremos de forma antecipada os assuntos relevantes da Petrobras para dirimir dúvidas e criar uma cultura de confiança e colaboração entre as instituições”, afirmou o presidente da Petrobras. 

O Tribunal de Contas da União (TCU) é responsável pela fiscalização de órgãos e entidades públicas em aspectos contábeis, financeiros, orçamentários, entre outros. Como sociedade de economia mista, a Petrobras é regularmente fiscalizada pelo órgão.  

Além do TCU, diversas outras instituições como a Controladoria Geral da União (CGU), a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) constituem o sistema de controle e fiscalização a qual a companhia está submetida.