Bruno Eustáquio recebeu convite para chefiar gabinete ou assessoria parlamentar, diz Silveira

Natália Bezutti

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Natália Bezutti

Publicado

22/Mar/2023 17:33 BRT

O ex-secretário-executivo adjunto do Ministério de Minas e Energia (MME) Bruno Eustáquio foi convidado para retornar à pasta pelo novo governo, podendo escolher entre a chefia de gabinete ou a da assessoria parlamentar. O convite foi confirmado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em entrevista a jornalistas durante a inauguração do complexo associado da Neoenergia na Paraíba.

“Está convidado para o cargo. Estou aguardando resposta dele. É um grande quadro do setor energético nacional e gostaria muito que ele continuasse contribuindo no ministério. Ofereci tanto a chefia de gabinete quanto a chefia da assessoria parlamentar”, disse o ministro.

O nome de Eustáquio circulou na lista dos que ocupariam a cadeira da secretaria-executiva do MME, que inclua também os nomes do diretor de Itaipu Binacional André Pepitone, e do ex-diretor da Aneel Efrain Cruz, que acabou sendo confirmado na posição.

Quanto às estatais, Silveira ainda prometeu que Itaipu Binacional, a Empresa de Pesquisa Energéticas (EPE) e a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), terão as suas indicações para conselhos e diretorias anunciadas o quanto antes.

“Isso tudo está sendo feito à medida da responsabilidade, à medida da tranquilidade, considerando a tecnicidade e o equilíbrio político. Precisamos construir maioria no congresso, ouvir todo mundo”, completou Alexandre Silveira.

PPSA

Sobre a Pré-Sal Petróleo S.A., o ministro disse que estuda tornar a estatal “uma fonte geradora de possibilidades na construção de gasodutos, principalmente de gasoduto de escoamento, para não ficar refém de petroleiras”.

Para Silveira, novos gasodutos de escoamento pela PPSA ajudariam no desenvolvimento da indústria nacional e no desenvolvimento do mercado do gás natural no Brasil, apoiado no desenvolvimento social e geração de riqueza.

“Queremos aprovar uma política nacional do gás”, disse ele, completando que isso não significa  esquecer dos planos do governo para a integração de políticas de transição energética – eólica e solar – e na produção em larga escala industrial do hidrogênio verde no país. “Temos várias plantas de P&D, mas queremos no mandato do presidente Lula avançar ainda mais, para fazer do Brasil um grande celeiro como ele é hoje de alimentos. Um grande celeiro energético da humanidade”, concluiu Silveira.


*A jornalista viajou à convite da Neoenergia para Santa Luzia (PB)