Distribuição

Distribuidoras da CPFL apresentam a melhor evolução na qualidade do serviço de energia em 2022

A qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica alcançou em 2022 o melhor resultado da série histórica - desde 2000 – na análise do tempo e frequência que, em média, no período de observação, cada unidade consumidora ficou sem energia elétrica. Ao longo de 2022, o serviço de fornecimento de eletricidade permaneceu disponível por 99,88% do tempo, na média do Brasil.

Distribuidoras da CPFL apresentam a melhor evolução na qualidade do serviço de energia em 2022

A qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica alcançou em 2022 o melhor resultado da série histórica – desde 2000 – na análise do tempo e frequência que, em média, no período de observação, cada unidade consumidora ficou sem energia elétrica. Ao longo de 2022, o serviço de fornecimento de eletricidade permaneceu disponível por 99,88% do tempo, na média do Brasil.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 29 de março, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que realiza o monitoramento dos indicadores de Duração e Frequência Equivalente de Interrupção de Energia por Unidade Consumidora (DEC e FEC) do serviço prestado pelas distribuidoras de energia.

Das empresas de grande porte, acima de 400 mil unidades consumidoras, a CPFL Santa Cruz registrou a melhor avaliação de Desempenho Global de Continuidade (DGC), que considera a relação entre índices de duração e frequência das interrupções, seguida pela Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) e Energisa Tocantins.

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Considerando a evolução na melhora do índice, a CPFL Paulista melhorou 11 posições, seguida por CPFL Piratininga e Santa Cruz, que melhoraram, respectivamente, oito e quatro posições em comparação ao ano de 2021.

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As últimas colocadas no ranking foram as empresas do grupo Equatorial, Goiás, Maranhão e CEEE, ocupando as posições 27 a 29 do ranking, respectivamente.

As concessionárias que mais regrediram no ranking foram a Copel, que registrou queda de 12 posições, seguida por Energisa Sul Sudeste, Coelba, Elektro e Cemig, todas com recuo de quatro posições em comparação a 2021.

Das empresas com até 400 mil consumidores, a liderança foi ocupada pela MuxEnergia (RS), seguida por Energisa Borborema (PB) e Empresa Força e Luz João Cesa (EFLJC, SC), empatadas em segundo.

As distribuidoras Amazonas Energia, CEA, Equatorial Alagoas, Equatorial Piauí, Energisa Acre, Energisa Rondônia e Roraima Energia foram excluídas excepcionalmente do ranking porque estiveram recentemente sob o regime de designação, com limites de indicadores flexibilizados.

Consumidores

Os consumidores ficaram 10,93 horas em média sem energia (DEC) no ano, o que representa uma redução de 7,2% em relação a 2021, quando registrou-se 11,78 horas em média. A frequência (FEC) das interrupções se manteve em trajetória decrescente, reduzindo de 5,99 interrupções em 2021 para 5,37 interrupções em média por consumidor em 2022, o que significa uma melhora de 10,4% no período.

Os dados apresentados pela Aneel apontam que os consumidores receberam, no total, R$ 783 milhões em compensação pelas ocorrências. Já a quantidade de compensações apresentou redução, aproximadamente, de 80 para 20 milhões, em virtude de mudança na regulação da agência sobre o tema, que direcionou maiores valores para os consumidores com piores níveis de continuidade.