Petrobras e parceiros assinam contratos de partilha de produção no pré-sal

Poliana Souto

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Poliana Souto

Publicado

31/Mai/2023 19:30 BRT

A Petrobras celebrou nesta quarta-feira, 31 de maio, os Contratos de Partilha de Produção (CPP) dos blocos Água Marinha, Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava, adquiridos no 1º Ciclo da Rodada de Licitações da Oferta Permanente, realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em dezembro de 2022. 

O sistema de Oferta Permanente de Partilha de Produção tem por objetivo contratar, sob o regime de partilha de produção, as atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural em blocos localizados no polígono do pré-sal e de áreas estratégicas, assim determinados pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). 

A exploração é uma parceria entre a Petrobras (30%), TotalEnergies (30%), Qatar-Energy (20%) e PPBL (20%), e o bloco água Marinha conta com 1,3 mil quilômetros quadrados e está localizado no pré-sal da Bacia de Campos. 

"A assinatura [do CPP] para Água Marinha expande nossa presença nessa área do pré-sal da Bacia de Campos, juntamente com nossos três parceiros estratégicos. [...] Esse bloco, juntamente com as duas concessões do sul da bacia de Santos, obtidas em 2022, reforça ainda mais nosso portfólio de exploração nessa área de alto potencial”, afirma Kevin McLachlan, vice-presidente sênior de Exploração da TotalEnergies.  

Na Bacia de Santos, o bloco Sudoeste de Sagitário foi arrematado pela estatal (60%) por meio de participação em consórcio com a Shell (40%). O Sudoeste de Sagitário tem mil quilômetros quadrados. 

Localizado entre os campos Marlim Leste, Marlim, Voador, Viola, Moréia e Albacora da Bacia de Campos, o bloco Norte Brava, de 147,6 quilômetros quadrados, foi adquirido integralmente pela Petrobras. 

“A assinatura desses contratos reafirma o foco da Petrobras na exploração e produção de ativos rentáveis e fortalece o perfil da empresa como principal operadora de campos de petróleo localizados em águas profundas e ultraprofundas, potencializando a recomposição de reservas para o futuro”, diz a estatal em nota.