A Omega Energia e a EDF Renewables do Brasil assinaram um memorando de entendimento (MoU) em bases não vinculantes, relacionado a uma potencial operação de permuta de participações societárias detidas pelas empresas nos ativos do Complexo Solar Pirapora e do Complexo Eólico Ventos da Bahia, e que pode resultar no fim de uma joint venture formada pelas empresas.
Segundo a Omega, caso a negociação se concretize, a companhia passará a deter 100% das participações societárias nas sociedades titulares dos ativos do complexo eólico Ventos da Bahia (incluindo as fases 1, 2 e 3) e a EDF Renewables deterá 100% das participações societárias dos ativos do complexo Solar Pirapora (incluindo as etapas 1, 2 e 3).
O parque solar Pirapora, com contratos negociados em leilões de energia de reserva com duração de 20 anos, é composto por 11 usinas em operação, que somam 321 MW de capacidade instalada, e está localizado em município homônimo, em Minas Gerais.
Em 2018, a Omega adquiriu 50% da participação da EDF Renewables no complexo, por R$ 1,1 bilhão.
Já o complexo eólico Ventos da Bahia, em operação desde 2017, está situado entre os municípios baianos de Bonito e Mulungu do Morro, sendo composto por sete projetos, que totalizam 364,2 MW de capacidade instalada. A Omega Energia e a EDF Renewables se tornaram sócias em dezembro de 2022.
“O memorando de entendimentos não cria qualquer direito ou obrigação para as partes de realizar a potencial operação, sendo que qualquer direito ou obrigação só existirá caso as partes decidam celebrar documentos definitivos e vinculantes relacionados à operação”, disse a Omega em comunicado.