MDC e Solví Ambiental fecham acordo de R$ 40 milhões para usina de biometano em São Paulo

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Publicado

26/Jul/2021 18:06 BRT

A MDC, empresa brasileira que atua em toda cadeia de gás natural, biometano e cogeração com biomassa, e a Solví Ambiental, que oferece soluções de resíduos urbanos e industriais, fecharam um acordo que prevê um investimento inicial de R$ 40 milhões em uma planta de geração de biometano em Caieiras, São Paulo.

A unidade vai produzir inicialmente 60 mil m³/dia de biometano a partir de 2023, podendo chegar a 100 mil m³/dia. A oferta ficará disponível para os consumidores conectados aos gasodutos do estado de São Paulo.

Segundo a MDC a parceria atende à demanda crescente dos consumidores industriais por energia renovável e às metas de descarbonização da economia da iniciativa privada e de governos do mundo todo.

O empreendimento em Caieiras evitará a emissão de aproximadamente 320 mil toneladas/ano de CO2 e para a atmosfera, quantidade equivalente a emissão anual média de 63 mil veículos leves. Com a planta, poderão ser substituídos 60 mil litros de diesel por dia.

“A nova planta de biometano é muito atrativa porque permite a utilização de um combustível renovável, sem nenhum tipo de adaptação nas instalações do consumidor de gás natural, com previsibilidade de preços, além de benefícios ambientais para toda cadeia, ponto que aguçou o interesse do setor industrial comprometido com metas de redução da pegada de carbono”, afirma a presidente da MDC, Manuela Kayath.

Caieiras será a terceira planta de biocombustível da MDC, que já opera em outras plantas de produção de biometano em aterros no Ceará e no Rio de Janeiro, ampliando, assim, em 50% sua capacidade de produção.

No estado nordestino, onde a Cegás contrata toda a produção do aterro, em média, 20% de todo gás comercializado pela distribuidora é fornecido pela MDC, o que garante à rede do Ceará o maior percentual de combustível renovável do mundo. No Rio de Janeiro, com o biocombustível sendo destinado majoritariamente para abastecimento do mercado de GNV.

“A implantação da planta de biometano em nossa Unidade de Valorização Sustentável (UVS), vem para se somar ao portfólio de soluções inovadoras que oferecemos aos nossos clientes, característica marcante do DNA da Solvi Essencis Ambiental ao longo de sua história. Com essa planta temos a possibilidade de transformar “lixo” em biocombustível renovável, o que está totalmente alinhado com nossas práticas ESG, onde geramos aos nossos stakeholders valor sustentável na prática”, explica Ciro Gouveia, diretor-executivo da Solvi Essencis Ambiental.