Distribuição

Desligamento de térmicas em RO reduzirá custo a consumidor brasileiro em R$ 500 milhões

O desligamento de 13 termelétricas a óleo diesel em Rondônia permitirá uma economia anual da ordem de R$ 490 de milhões no encargo cobrado nas tarifas de todos os consumidores do país referente ao custo de operação dessas usinas. A redução de custos, que se dará por meio da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), que integra a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), foi possível por meio da instalação de rede de distribuição e da construção e modernização de subestações no estado. No início deste ano, a Energisa colocou em operação quatro novas subestações, com investimentos de R$ 170 milhões, conectando a

Desligamento de térmicas em RO reduzirá custo a consumidor brasileiro em R$ 500 milhões

O desligamento de 13 termelétricas a óleo diesel em Rondônia permitirá uma economia anual da ordem de R$ 490 de milhões no encargo cobrado nas tarifas de todos os consumidores do país referente ao custo de operação dessas usinas. A redução de custos, que se dará por meio da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), que integra a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), foi possível por meio da instalação de rede de distribuição e da construção e modernização de subestações no estado.

No início deste ano, a Energisa colocou em operação quatro novas subestações, com investimentos de R$ 170 milhões, conectando a região da Ponta do Abunã, no extremo Oeste de Rondônia, ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A medida possibilitou o desligamento de três termelétricas a óleo diesel, que atendiam a região.

Com a conclusão do projeto, a Energisa Rondônia totaliza agora 13 termelétricas a diesel substituídas pela expansão e modernização da rede de distribuição, nos últimos três anos. Além da redução de custos com a aquisição de combustível para a operação dessas usinas, o desligamento delas vai evitar a emissão de 293 mil toneladas de CO2 por ano.

“Não é só a questão da descarbonização, mas também a melhora considerável da estabilidade da rede”, afirmou Fabrício Medeiros, diretor técnico da Energisa em Rondônia. Segundo ele, a melhora na infraestrutura de rede já está sendo percebida pelos consumidores, incluindo empresários, que, por causa disso, planejam aumentar investimentos no estado.

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“Agora vai começar uma fase, com essa infraestrutura de rede que trouxemos, de transformar isso em produto final. Uma fase de industrialização”, afirmou Medeiros. “Os empresários já perceberam. Vimos aumento de ligações”.

Com investimento total da ordem de R$ 700 milhões, o plano de substituição das térmicas envolveu a instalação de 1 mil km de linhas de transmissão e obras de 27 subestações, totalizando 264 MVA de carga instalada com energia suficiente para atender 1,056 milhão de casas populares.

Cenário anterior, com as 13 termelétricas em operação (em preto)

Cenário depois, com o desligamento das termelétricas

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