O preço da gasolina e o óleo diesel vendido pela Petrobras para as distribuidoras atingiu uma defasagem média de 10% e 13%, respectivamente, na comparação com os preços de referência do mercado internacional, aponta dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
“O mercado internacional do diesel e o câmbio pressionam os preços domésticos. A arbitragem está desfavorável para importações”, afirmou a Abicom.
As maiores defasagens da gasolina foram registradas nos terminais de Araucária (-14%), Itacoatiara (-12%), Itaqui (-12%), Paulínia (-12%) e Suape (-11%). Apenas o porto Aratu registrou um cenário positivo com 3%. Já o óleo diesel obteve discrepância em Aratu (-7%), Araucária (-15%), Itacoatiara (-14%), Itaqui (-14%), Paulínia (-14%) e Suape (-14%).
A Petrobras segue a paridade com os preços internacionais para viabilizar a importação de combustíveis por outros agentes e evitar problemas de abastecimento. Atualmente as importações suprem cerca de 30% do mercado nacional, já que as refinarias brasileiras conseguem atender apenas 70% da demanda do país.
Em 2022, a companhia já reduziu o preço médio da gasolina quatro vezes e o óleo diesel três vezes.
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