Carga de energia do SIN recua 1,3% em janeiro

Poliana Souto

Autor

Poliana Souto

Publicado

01/Mar/2023 17:14 BRT

Categoria

ConsumoHídrica

Em janeiro, a carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentou retração de 1,3%, ante o mesmo mês de 2022, chegando aos 71.290 MW médios. Os dados são do Boletim de carga mensal do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).  

Entre os subsistemas, o Sul registrou a maior variação negativa no período, com – 5,7%, alcançando 12.996 MW médios. A ocorrência de chuvas durante o mês de janeiro explicaria, segundo o operador, parte da variação negativa observada na carga no mês, quando comparada ao mesmo período do ano anterior.  

Um outro fator apontado pelo ONS foi o bom desempenho da produção industrial da região, em janeiro de 2022, principalmente aquela voltada para a exportação. 

Também foi verificada queda de 2,5% na carga do Sudeste/Centro-Oeste, que registrou 40.455 MW médios. Apesar das elevadas temperaturas observadas nos subsistemas SE/CO a partir da segunda quinzena de janeiro, a entidade afirma que a diminuição das atividades econômicas e as temperaturas abaixo da média nas duas primeiras semanas do mês, impactaram negativamente na dinâmica da carga, ocasionando uma variação negativa em relação ao mesmo mês do ano anterior. 

O subsistema do Norte apresentou alta de 10,7% na carga de energia no período, chegando aos 6.327 MW médios. A elevada taxa de crescimento da carga do subsistema é reflexo da retomada de carga de grandes consumidores livres da rede básica, informou o operador. 

Já o Nordeste registrou crescimento de 2,4%, 11.513 MW médios. O predomínio de dias com altas temperaturas e o aumento do fluxo turístico na região, responsável pelo maior dinamismo do setor de serviços, com destaque para alojamento e alimentação, contribuíram para o desempenho da carga desse subsistema. 

No acumulado dos últimos 12 meses, os submercados Sudeste/Centro-Oeste e Norte tiveram expansão com percentuais de 0,4% e 4,1%, repesctivamente, assim como o SIN, cuja carga evoluiu 0,3%. Os demais apresentaram queda: Sul (1,0%) e Nordeste (0,8%).