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ONS revisa crescimento da carga no Sistema Interligado para 3,2% em 2023

O Operador Nacional do Sistema (ONS) projeta um crescimento da carga de 3,2% para o ano de 2023, alcançando 74.380 MW médios e abaixo dos 74.724 MW médios previstos na primeira revisão quadrimestral da carga. As projeções foram apresentadas a agentes durante a reunião do Programa Mensal da Operação (PMO) realizada nesta quinta-feira, 25 de maio.

ONS revisa crescimento da carga no Sistema Interligado para 3,2% em 2023

O Operador Nacional do Sistema (ONS) projeta um crescimento da carga de 3,2% para o ano de 2023, alcançando 74.380 MW médios e abaixo dos 74.724 MW médios previstos na primeira revisão quadrimestral da carga. As projeções foram apresentadas a agentes durante a reunião do Programa Mensal da Operação (PMO) realizada nesta quinta-feira, 25 de maio.

Segundo o Operador, depois de um primeiro trimestre com temperaturas mais elevadas que aquelas realizadas em 2022, a tendência é de uma estabilidade na comparação anual. Para maio, a carga deve crescer 2,4%, a 71.262 MW médios, enquanto nos próximos dois meses, o ONS revisou o crescimento de 4,4% para 3,3% (70.673 MW médios), e elevou de 2,1% para 2,2% (70.716 MW médios).

No submercado Sudeste/Centro-Oeste, a carga deve terminar o mês em queda de 0,5% na comparação com maio de 2022, a 39.752 MW médios. Para os meses de junho e julho, a revisão foi mais significativa, saindo de uma expectativa de alta de 3,7% para 1,2% (39.424 MW médios) em junho, e de 1,2% para um crescimento nulo em julho, ficando em 39.550 MW médios. No ano, a carga deve crescer 1,7% no submercado e alcançar 42.036 MW médios.

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Já para o submercado Sul, a expectativa é de alta de 3,3% em maio, chegando a 12.374 MW médios. No mês de junho, a expectativa fica em linha ao projetado anteriormente, com alta de 1,4%, a 12.458 MW médios, enquanto para julho, o ONS revisou o crescimento de 2,8% para 3,5%, chegando a 12.490 MW médios.

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O aumento na expectativa da carga para o subsistema Sul foi justiçado pela redução das temperaturas médias e o consequente aumento no uso de aquecedores, além da maior participação de sistemas de micro e minigeração distribuída, e a partir de uma comparação com a expansão até março deste ano.

Com a projeção de temperaturas médias mais elevadas até junho, a carga no submercado Nordeste deve fechar maio com alta de 4,3% (11.976 MW médios), e junho de 5,2%, em 11.545 MW médios. A partir de julho as temperaturas devem ficar mais próximas às registradas em 2022 e levar a uma alta de 1,6%, para 11.338 MW médios.

Enquanto isso, o subsistema Norte continua a registrar crescimento da carga acima dos dois dígitos, dada a retomada de um consumidor livre na região e que deve manter a expectativa de alta até o final de 2023. Para maio, o crescimento previsto é de 16,2%, atingindo 7.160 MW médios, em junho, de 16,4% (7.246 MW médios), e um pouco mais abaixo (13,7%) para julho, a 7.338 MW médios.