Consumo

Temperaturas amenas no Sudeste fazem ONS revisar previsão de carga para janeiro

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou para baixo a previsão de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) em janeiro de 2023, devido ao desempenho da carga do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que tem sido afetado negativamente pelas temperaturas mais amenas que o esperado nas semanas recentes. A previsão para o SIN em janeiro é de crescimento de 1,6%, a 73.353 MW médios. O percentual é inferior ao projetado no Planejamento Anual da Operação Energética (PLAN) para o período de 2023 a 2027, divulgado no fim de novembro aos atentes, e que apontava aumento de 3% na carga no próximo mês, para 74.431 MW médios.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou para baixo a previsão de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) em janeiro de 2023, devido ao desempenho da carga do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que tem sido afetado negativamente pelas temperaturas mais amenas que o esperado nas semanas recentes. A previsão para o SIN em janeiro é de crescimento de 1,6%, a 73.353 MW médios. O percentual é inferior ao projetado no Planejamento Anual da Operação Energética (PLAN) para o período de 2023 a 2027, divulgado no fim de novembro aos atentes, e que apontava aumento de 3% na carga no próximo mês, para 74.431 MW médios.

O número revisto foi divulgado nesta quinta-feira, 29 de dezembro, no primeiro dia do Programa Mensal da Operação (PMO) do ONS de dezembro. Para fevereiro do próximo ano, a previsão foi revista de uma alta de 1,6% para crescimento de 1,2%, chegando a uma carga de 75.258 MW médios no SIN.

A projeção da carga de 2023, por sua vez, ficou praticamente estável em alta média de 2,7%, a 71.622 MW médios. 

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No Sudeste/Centro-Oeste, o ONS projeta uma carga de 41.900 MW médios em janeiro de 2023, alta de 1% na base anual – menor que a alta prevista no PLAN, que era de 3,6%, a 42.978MW médios. Para fevereiro, a previsão foi revista de alta de 1% para o crescimento mais modesto de 0,3%, a 43.000. No ano, foi mantida a perspectiva de crescimento de 1,9% na carga, a 40.844 MW médios. 

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Nos demais submercados, as projeções não sofreram grandes mudanças. No Sul, o ONS espera retração de 3,8% em janeiro, a 13.248 MW médios, refletindo a base de comparação alta de janeiro de 2022, quando as temperaturas e o setor industrial puxaram o consumo de energia. Para fevereiro, a queda esperada é menor, de 0,7%, a 13.652 MW médios. Em 2023, foi mantida a previsão de alta de 2%, a 12.336 MW médios. 

No Nordeste, a expectativa continua sendo de alta de 3,1% em janeiro de 2023, a 11.600 MW médios, seguida de uma retração de 0,1% em fevereiro, a 11.815 MW médios. Para 2023, o aumento deve ser de 2,2%, a 11.554 MW médios.

O Norte continua com previsões de alta de 15,5% em janeiro, a 6.505 MW médios, e também de 15,5% em fevereiro, a 6.791 MW médios. O desempenho previsto ainda é o resultado do incremento gradual do consumo de um grande consumidor industrial da região. Em 2023, é previsto um aumento de 10% na carga, a 6.888 MW médios. 

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