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Cade aprova compra de participação de ativos do Parque das Conchas pela Enauta

A compra de 23% da participação dos campos Abalone, Ostra e Argonauta, da Qatar Energy, pela Enauta foi autorizada, sem restrições, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A aquisição foi anunciada em dezembro do ano passado pela Enauta, que desembolsou US$ 150 milhões pelos ativos.  

Cade aprova compra de participação de ativos do Parque das Conchas pela Enauta

A compra de 23% da participação dos campos Abalone, Ostra e Argonauta, da Qatar Energy, pela Enauta foi autorizada, sem restrições, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A aquisição foi anunciada em dezembro do ano passado pela Enauta, que desembolsou US$ 150 milhões pelos ativos.  

Antes da compra, os campos, que formam o Parque das Conchas, localizado em águas profundas na Bacia de Campos, pertenciam a Qatar Energy (23%), Shell (50%) e a ONGC (27%). Com a aquisição, apenas a participar da Qatar sofreu alteração.  

Em dezembro, a Enauta informou que a transação está alinhada à estratégia de portfólio da Enauta, retorno ajustado a riscos, opcionalidades de crescimento e busca de eficiências na alocação de capital.  

“O Parque das Conchas apresenta custos de extração e de desenvolvimento competitivos, complementaridades nas características de qualidade e logística com o petróleo do Polo de Atlanta, assim como compartilha de tecnologias de produção semelhantes. A atividade do campo apresenta potenciais sinergias com a campanha de expansão da Enauta planejada para os próximos anos”, diz comunicado da petroleira. 

Para o Cade, a Qatar Energy afirmou que a transferência de sua participação converge com sua estratégia de gerenciamento de portfólio e alocação de risco. 

Segundo a Enauta, a produção atual do Parque das Conchas é da ordem de 35 mil barris de óleo equivalente por dia, por meio de 25 poços conectados à plataforma afretada FPSO Espírito Santo. Os contratos de concessão atualmente têm vigência até 2032. 

Além do Cade, a conclusão da transação está sujeita a condições precedentes, em especial à aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).