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Lula revoga privatizações em andamento, incluindo Petrobras, PPSA e Nuclep

Em um dos seus primeiros atos após ser empossado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva revogou atos que dão andamento à diversas privatizações, incluindo a Petrobras, a Pré-Sal Petróleo (PPSA) e a Nuclebras Equipamentos Pesados (Nuclep).

Lula revoga privatizações em andamento, incluindo Petrobras, PPSA e Nuclep

Em um dos seus primeiros atos após ser empossado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva revogou atos que dão andamento à diversas privatizações, incluindo a Petrobras, a Pré-Sal Petróleo (PPSA) e a Nuclebras Equipamentos Pesados (Nuclep).

O decreto, publicado em edição extra do Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 2 de janeiro, argumenta que é necessário assegurar uma análise rigorosa dos impactos da privatização das empresas listadas. A medida cumpre uma das promessas de campanha do presidente Lula, que sempre se mostrou contrário às privatizações, e chegou inclusive a falar em reverter a desestatização da Eletrobras – medida provavelmente inviável devido ao alto preço que a União precisaria pagar.

Também foram excluídas da lista das empresas em vias de privatização a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e os armazéns e os imóveis de domínio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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Entre os documentos assinados pelo presidente na cerimônia de ontem, 1º de janeiro, estava uma Medida Provisória (MP) que prorroga por 60 dias o imposto federal zero sobre a gasolina, e por um ano em relação ao diesel. A MP ainda será publicada em nova edição extra do Diário Oficial da União ao longo desta segunda-feira.

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A cobrança dos impostos federais estava suspensa até 31 de dezembro de 2022, como parte de um pacote do ex-presidente Jair Bolsonaro para limitar as altas dos preços de combustíveis, que estavam em forte alta em meio à corrida eleitoral. O ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a defender publicar uma MP nos últimos dias do ano, para garantir a isenção dos tributos federais, mas a ideia foi rejeitada pelo novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que defendeu uma política de corte em desonerações.