Quinto Energy têm pedidos de outorga registrados para 3,9 GW de eólicas e solares

Poliana Souto

Autor

Poliana Souto

Publicado

31/Jan/2024 14:42 BRT

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou o requerimento de outorga (DRO) de 3,9 GW de potência em novos empreendimentos de geração solar fotovoltaica e eólica no Nordeste. Os despachos constam nas edições de 29 e 30 de janeiro do Diário Oficial da União.

Entre Jaguarari e Campo Formoso, na Bahia, a empresa Quinto Energy recebeu aval para registrar o DRO das eólicas Manacá 02 a Manacá 09, Manacá 12 a Manacá 15, Manacá 21 a Manacá 30, totalizando 3.465 MW.

No Ceará, receberam resposta favorável as UFVs Sol de Tiaia 01 a 10, somando 500 MW, localizadas no município de Granja.

As eólicas Luz da Vitória I a Luz da Vitória IX tiveram seus pedidos para requerimento de outorga registrados pela Aneel. As usinas da Luz Artemisa somam 252 MW e estão localizadas no município de Santa Vitória do Palmar, no estado do Rio Grande do Sul.

O requerimento é um passo anterior à outorga e tem a finalidade de permitir que o agente interessado em um empreendimento solicite informação de acesso ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), bem como as licenças necessárias. 

Geração

No município de São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, receberam aval para início de operação comercial as unidades geradoras UG1 a UG9, somando 40,5 MW, da eólica Mundo Novo VI.

Da fonte solar, foram liberadas na modalidade a UG1, de 0,36 MW, da UFV Laire Industria de Embalagens Plásticas; e as UG1 a UG12, totalizando 0,7 MW, da UFV Comercial Zaffari Caxias do Sul Ape. As usinas estão instaladas nas cidades de Catanduvas, em Santa Catarina, e Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.

Retorno

De titularidade da AES Brasil e sem operar desde setembro de 2023, a UG9, de 2 MW, da eólica São Jorge recebeu aval da Aneel para restabelecer sua operação comercial.

>> Ouça: MinutoMega – Rumores de venda da AES Brasil e o apetite do mercado por renováveis.

Da Âmbar, a agência restabelece, até 31 de dezembro de 2024, a operação comercial da UTE Uruguaiana, de 639,9 MW, localizada no município de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.

Teste

Em Minas Gerais receberam aval na modalidade em teste as UG1 a UG218, somando 46,8 MW, da UFV Arinos 11; e a UG1, de 0,72 MW, da UFV Coletek.

Também foram liberadas para teste as UG7 a UG9, totalizando 12,6 MW, eólica Caetité 3; UG5, de 5,7 MW, da eólica Morro 2; as UG6 e UG7, que somam 8,4 MW, da eólica Anemus Wind 3; e as UG6 a UG12, num total de 29,4 MW, da eólica Coxilha Negra 2. As usinas estão localizadas nos estados da Bahia, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

Usinas associadas

As eólicas Laranjeiras III e Laranjeiras IX, Assuruá 4 I a Assuruá 4 VI, Assuruá 5 I a Assuruá 5 VI e UFVs Kuara 1 I, Kuara 1 II, Assuruá 8 V e Assuruá 8 VI foram enquadradas como centrais geradoras associadas, com faixa de potência entre 505,1 MW e 571,64 MW.

Os empreendimentos eólicos e solares foram desenvolvidos pela Serena (ex-Omega) nos estados da Bahia e Ceará.

Mudanças

A agência aprovou a alteração da razão social da empresa Valore Energia para Pacífico Energia Varejista e da empresa Delta Fund I Comercializadora de Energia Ltda., para Delta Fund I Comercializadora de Energia S.A.

A transferência da autorização de exploração da UTE Lucélia para a empresa Salto Botelho Agroenergia também recebeu resposta favorável da autarquia.

A Aneel ainda antecipou em 12 meses o fim da vigência da outorga de autorização da UTE Curumim (31,8 MW), localizada em Camaçari, estado da Bahia e alterou as características técnicas da PCH Alto Alegre, UTE Canoas, eólicas Aura Lagoa do Barro 03, 04 e 07 e das UFVs Ribeiro Gonçalves I a IV e VI a VIII.