Distribuição

Energia distribuída pela EDP Brasil cresce 3% no 2º trimestre

O volume de energia distribuída pela EDP Brasil no segundo trimestre do ano cresceu 3%, a 6.613 GWh, refletindo aumento de 4,6% no aumento do mercado livre (a 3.186 GWh) e de 1,7% no mercado cativo (para 3.426 GWh). O desempenho mais expressivo foi do segmento comercial, que teve aumento de 11,9% no consumo de energia no período, a 1.084 GWh.

Segundo a companhia, o aumento do consumo de energia é resultado da melhora da atividade econômica, com reflexos acentuados nos setores de comércio e serviço. No segmento residencial, o consumo cresceu 0,3%, a 1.693 GWh, minimizado pelas temperaturas mais amenas registradas no período na área de concessão da EDP São Paulo, além da redução das medidas de isolamento social. Os números do segmento comercial refletiram a atividade econômica, especialmente a retomada do comércio varejista, mas também são consequência da reclassificação de clientes das classes industrial e residencial.

No semestre, o crescimento acumulado é de 2,4%, a 13.369 GWh, sendo alta de 3,9% no mercado livre e de 1% no cativo.

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A EDP São Paulo teve um aumento de 2,2% na carga total no trimestre, a 3.978 GWh, com destaque para o aumento de 11% no consumo dos clientes comerciais. No total, houve alta de 3,7% no consumo de clientes livres e de 0,7% no de clientes cativos.

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Já a EDP Espírito Santo teve aumento de 4,3% na energia distribuída entre abril e junho, a 2.635 GWh, com crescimento de 6,3% no mercado livre e de 2,9% no cativo. O consumo residencial cresceu 2% por conta das temperaturas mais altas registradas no trimestre.

Em geração hídrica, a EDP Brasil teve retração de 14,7% no trimestre, a 1.485 GWh, por conta da redução de contratos bilaterais da Energest e de Lajeado, além do efeito da sazonalização dos contratos, com maior alocação no segundo semestre do ano. 

O volume de energia comercializada pela área de trading da EDP aumentou 22% no trimestre, a 3.979 GWh, decorrente do cenário hidrológico favorável no período, com aumento da liquidez pela redução do risco de mercado. Já o braço de varejo e atacado teve um aumento significativo na energia negociada no trimestre, que cresceu 188,8 GWh, a 289 GWh, por conta de novos contratos estabelecidos e de migrações de clientes cativos.