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'Precisamos acelerar a transformação da Light', diz novo presidente

O novo presidente da Light, Octavio Lopes, que assumirá o cargo na próxima segunda-feira, 15 de agosto, pretende acelerar o processo de transformação da companhia, mantendo o foco no combate as perdas – o “calcanhar de Aquiles” da empresa – e no aumento da arrecadação. “Vamos dar continuidade no processo de mudança, iniciado há aproximadamente dois anos. Precisamos acelerar a

'Precisamos acelerar a transformação da Light', diz novo presidente

O novo presidente da Light, Octavio Lopes, que assumirá o cargo na próxima segunda-feira, 15 de agosto, pretende acelerar o processo de transformação da companhia, mantendo o foco no combate as perdas – o “calcanhar de Aquiles” da empresa – e no aumento da arrecadação.

“Vamos dar continuidade no processo de mudança, iniciado há aproximadamente dois anos. Precisamos acelerar a velocidade de transformação. Nos próximos meses vamos modernizar a Light, deixando os processos mais enxutos e ágeis, e assim traçar o nosso próprio caminho nesse setor que não para de inovar e exige novas soluções”, afirmou Lopes, em rápido comentário na teleconferência da companhia com analistas e investidores sobre o resultado do segundo trimestre.

Presente ao evento, o presidente interino da elétrica Wilson Poit, reafirmou a posição da companhia com relação aos créditos de PIS e Cofins. “Neste trimestre, nós mantivemos o entendimento com relação ao reconhecimento dos créditos decorrentes da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e Cofins, apesar da aprovação de uma lei que prevê a devolução desses créditos. Nós não concordamos com essa lei e já tomamos medidas judiciais cabíveis neste momento”, disse o executivo, que retornará à presidência do conselho de administração da Light na próxima segunda-feira.

Questionado sobre a estratégia da Light com relação ao tema, o diretor de Relações com Investidores da Light, Gisomar Marinho, disse não poder fornecer mais informações, mas afirmou que a companhia “tem uma estratégia muito bem elaborada”. O executivo disse também não ter como prever quando o assunto terá uma conclusão na Justiça.

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Ainda sobre o assunto, Marinho explicou que, em um eventual cenário de provisionamento relativo à devolução dos créditos, não há impacto nos covenants da companhia, por se tratar de um efeito não recorrente.

*Texto atualizado às 14h40 para inclusão de informações.

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