Confira as novas tarifas das distribuidoras Neoenergia Coelba, Cosern, Energisa Sergipe e Enel Ceará

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira eventos tarifários para as distribuidoras Neoenergia Coelba, Neoenergia Cosern, Energisa Sergipe e Enel Ceara. Com exceção da distribuidora do Rio Grande do Norte, que teve aumento médio de 7,84%, as demais distribuidoras terão aumentos inferiores a 2%. Os novos valores entram em vigor na próxima segunda-feira, 22 de abril.

Neoenergia Coelba

No caso da Neoenergia Coelba, da Bahia, o efeito médio será de 1,53%, sendo 1,28% para alta tensão e 1,62% para baixa tensão. Os itens de Parcela B contribuíram com -4,82% no evento tarifário, enquanto a Parcela A teve alta de 8,23%, refletindo aumento de 26,11% nos encargos setoriais e 9,73% nos custos de transmissão. A retirada dos componentes financeiros do processo anterior, por sua vez, teve efeito de 0,13%.

A distribuidora atende um mercado de 6,61 milhões de unidades consumidoras, cujo consumo de energia elétrica representa o faturamento anual de R$ 13,68 bilhões.

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Neoenergia Cosern

A Neoenergia Cosern, que atende 1,58 milhão de consumidores no Rio Grande do Norte, terá efeito médio de 7,84%, sendo 8,08% para baixa tensão e 7,05% para alta tensão. Segundo a Aneel, os principais fatores que influenciaram o índice de reajuste aprovado foram os gastos com pagamentos de encargos setoriais, custos com transmissão de energia e componentes financeiros.

Energisa Sergipe

Os 870 mil consumidores da Energisa Sergipe terão aumento médio de 1,16% na conta de luz, sendo 1,38% para baixa tensão e 0,43% para alta tensão. Os encargos setoriais e os custos com transmissão de energia também influenciaram no reajuste, assim como a retirada dos componentes financeiros estabelecidos no último processo tarifário.

Enel Ceará

A Aneel aprovou ainda uma redução média de 2,81% na tarifa dos consumidores da Enel Ceará, sendo -3,03% para baixa tensão e -2,1% para alta tensão. 

Os fatores que mais impactaram na redução das tarifas foram os custos com aquisição e atividades relacionadas a distribuição de energia. A redução dos custos com compra de energia se deve, principalmente, pela substituição da aquisição via contratação bilateral por trâmites na modalidade de Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) de energia existente, com preço médio significativamente menor. A distribuidora atende 3,9 milhões de consumidores em 184 municípios do Ceará.