Economia e Política

UE discute pacote de subsídios para transição energética na próxima semana

Líderes europeus esperam discutir na próxima quinta-feira, 9 de fevereiro, em Bruxelas, o pacote de subsídios para a transição energética do bloco europeu, visando apoiar as empresas da União Europeia (UE) para que não retirem investimentos e possam competir com os Estados Unidos. O escopo inicial foi apresentado no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, pela presidente da comissão, Ursula von der Leyen.

UE discute pacote de subsídios para transição energética na próxima semana

Líderes europeus esperam discutir na próxima quinta-feira, 9 de fevereiro, em Bruxelas, o pacote de subsídios para a transição energética do bloco europeu, visando apoiar as empresas da União Europeia (UE) para que não retirem investimentos e possam competir com os Estados Unidos. O escopo inicial foi apresentado no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, pela presidente da comissão, Ursula von der Leyen. 

“Na luta contra as mudanças climáticas, o mais importante é a indústria net-zero. Queremos aproveitar este momento. Somos competitivos. Precisamos de competição. “, disse a presidente da Comissão Europeia, ao apresentar o projeto final na tarde de quarta-feira, 1° de fevereiro.

A iniciativa chamada de ‘Plano Industrial do Acordo Verde’ deve simplificar a regulamentação de projetos e acelerar o acesso ao financiamento para empresas atuantes no setor de renováveis, como baterias, painéis solares, turbinar eólicas, captura e armazenamento de carbono, eletrolisadores para produção de hidrogênio e matérias-primas críticas.  

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A UE também estabelecerá metas para expandir tecnologias renováveis até 2030, por meio de critérios para identificar projetos renováveis estratégicos, além de definir padrões em todo o bloco do que será sustentável ou não.  

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Ainda no texto apresentado, a comissão defende que os subsídios destinados as empresas devem vir de pacotes já existentes, como o RePowerEu, já que nem todos os países do bloco poderão oferecer subsídios na mesma medida, no curto prazo. Se aprovado, a proposta disponibilizará 250 bilhões de euros para incentivar as companhias. 

No longo prazo, a UE propõe a criação de um ‘Fundo Europeu Soberano’ para ajudar as empresas. Em relação às parecerias internacionais, Ursula von der Leyen disse que a UE está trabalhando para fechar acordos com México, Chile, Nova Zelândia e Austrália.

“Estamos avançando com a Índia e a Indonésia, e precisamos reiniciar uma conversa sobre o acordo do Mercosul. Porque sabemos que precisamos do comércio internacional. Estabelecer cadeias de abastecimento, criar empregos e ajudar a nossa indústria a desenvolver novos produtos”, afirmou Leyen.