O Banco Mundial e o Banco do Brasil anunciaram nesta terça-feira, 19 de setembro, que firmaram memorando de entendimento (MoU) para cooperação conjunta em iniciativas de redução das emissões de gases de efeito estufa para clientes das entidades.
Com duas frentes de atuação, a cooperação prevê, segundo os bancos, a disponibilização de US$ 500 milhões para expandir os financiamentos ligados a sustentabilidade e reforçar a capacidade do setor privado para acessar os mercados de crédito de carbono.
“Estamos promovendo a captação de recursos para negócios sustentáveis, inclusive toda a cadeia de crédito de carbono, além de nossa ampla atuação no mercado de capitais, no agronegócio e na agricultura familiar brasileira,” afirma a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.
As instituições destacaram áreas-chave de colaboração, tais como assistência técnica e identificação de oportunidades de investimento para medição, elaboração de relatórios e verificação, além de opções para a monetização das reduções de emissões de gases de efeito de estufa, entre outras ações.
O acordo abrange ainda a identificação de soluções sustentáveis para a bioeconomia, a restauração florestal e fundiária e a agricultura sustentável e de baixo carbono no Brasil, com foco especial nos biomas Amazônia e Cerrado.
Os esforços pretendem apoiar, entre outros, o plano nacional do país para combater o desmatamento na Amazônia.
A assinatura do MoU ocorreu em paralelo à 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas. De acordo com Tarciana Medeiros, o Banco do Brasil tem buscado estabelecer parcerias e captar recursos para fins de preservação ambiental no evento.
“[As conversas] tem gerado negócios relevantes, com impacto positivo na vida dos brasileiros, principalmente os que residem na região amazônica,” disse a presidente do Banco do Brasil.
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