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Eletrobras implementa sistema híbrido de armazenamento em subestação

A Eletrobras investiu R$ 15 milhões em um sistema híbrido de geração e armazenamento de energia, com capacidade instalada de 1 MW.

Eletrobras/ Crédito: Fernando Frazão (Agência Brasil)
Eletrobras/ Crédito: Fernando Frazão (Agência Brasil)

A Eletrobras investiu R$ 15 milhões em um sistema híbrido de geração e armazenamento de energia, com capacidade instalada de 1 MW, que visa suprir a subestação de Messias, em Alagoas, inaugurado na última semana. A iniciativa tem apoio do programa Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&DI) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

De acordo com o gestor do projeto e engenheiro de P&D, José Bione, a subestação foi a primeira da Eletrobras Chesf a contar com uma planta solar fotovoltaica, utilizada no projeto denominado HBESS Messias.

“O que fizemos agora foi hibridizar, otimizar e potencializar a planta, capaz de alimentar todas as subestações do nosso portfólio em Alagoas”, falou Bione, após destacar que o sistema utiliza gestão de energia feita por um sistema inteligente, que controla carregamento e descarga.

O projeto começou a ser estudado em 2019 para atender à solicitação da Aneel de que a empresa viabilizasse uma terceira forma de alimentação para a subestação. Segundo o vice-presidente de P&D, Inovação, TI e Digital da Eletrobras, Juliano Dantas, agora o sistema faz parte de um “plano ainda mais ambicioso”, sendo uma das prioridades da empresa em inovação.

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“A expectativa é que, com o funcionamento do sistema, a empresa possa contribuir ainda mais para a confiabilidade e segurança da subestação, mas, sobretudo, gerar ainda mais experiência operativa para que a Eletrobras amplie o fornecimento de soluções de armazenamento de energia para seus clientes,” disse Dantas.

Para o diretor-presidente da Eletrobras Chesf, João Henrique Franklin, o uso do projeto pode trazer diversos benefícios, incluindo a diminuição de custos operacionais e de manutenção (O&M), o controle de demanda, a compensação de geração distribuída (GD) e a redução da parcela variável.

Em nota, a Eletrobras disse que o projeto HBESS pode gerar oportunidades para todo o seu sistema, seja na hibridização de sistemas, adoção de armazenamento de sistemas críticos e participação em leilões de capacidade remanescente com plantas solares, eólicas, armazenamento de energia entre outros.