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Preço da eólica offshore será menor que o da GD, diz Prumo

Uma das maiores bases de apoio às operações do pré-sal no Brasil, o Porto do Açu tem estrutura bastante competitiva para as operações de usinas eólicas offshore no Brasil. Esta é a percepção de Rogério Zampronha, CEO da Prumo, controladora do Porto do Açu. O executivo participou do ESG Energy Forum, evento promovido pelo Instituto Brasileiro do Petróleo e do Gás (IBP) nesta quarta-feira, 21 de junho, no Rio. Entre os fatores para esta competitividade do empreendimento estão a proximidade com um dos principais clusters de projetos eólicos offshore no país, no Rio de Janeiro, e o nível de dragagem dos canais do Porto do Açu, suficiente para receber navios de grande porte necessários à operação das eólicas em alto-mar. Segundo o executivo, nas eólicas offshore cerca de 40% do custo de produção está relacionado à logística, montante equivalente ao custo das turbinas.

EDF Renewables UK Teesside wind farm
EDF Renewables UK Teesside wind farm

Uma das maiores bases de apoio às operações do pré-sal no Brasil, o Porto do Açu tem estrutura bastante competitiva para as operações de usinas eólicas offshore no Brasil. Esta é a percepção de Rogério Zampronha, CEO da Prumo, controladora do Porto do Açu. O executivo participou do ESG Energy Forum, evento promovido pelo Instituto Brasileiro do Petróleo e do Gás (IBP) nesta quarta-feira, 21 de junho, no Rio.

Entre os fatores para esta competitividade do empreendimento estão a proximidade com um dos principais clusters de projetos eólicos offshore no país, no Rio de Janeiro, e o nível de dragagem dos canais do Porto do Açu, suficiente para receber navios de grande porte necessários à operação das eólicas em alto-mar. Segundo o executivo, nas eólicas offshore cerca de 40% do custo de produção está relacionado à logística, montante equivalente ao custo das turbinas.

Apesar da alta complexidade dos projetos, Zampronha rechaça que os custos podem se tornar um impeditivo para o desenvolvimento das usinas em alto-mar. “O preço da eólica offshore será menor que o preço da GD no Brasil”, disse o executivo. Segundo ele, o custo atual para a Geração Distribuída está em torno de R$ 400 a R$ 600 por MWh.

Interações com indústria de óleo e gás

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O painel foi mediado pela gerente sênior de Desenvolvimento de Novos Negócios da TotalEnergies, Fernanda Scoponi. Ela ressaltou a sinergia entre estrutura e equipamentos necessários à operação offshore de óleo e gás e às usinas eólicas em alto-mar. De acordo com Scoponi, por exemplo, de cada nove embarcações necessárias às operações de eólicas offshore, seis também são utilizadas na exploração de petróleo e gás.

Em entrevista a jornalistas, Zampronha afastou a possibilidade de que haja disputa por equipamentos para projetos de óleo e gás e para as eólicas offshore. “Vejo uma complementaridade enorme. Ativos que poderiam sair do Brasil podem continuar aqui”.