A dinamarquesa Vestas informou nesta sexta-feira, 27 de janeiro, que deve enfrentar uma redução nas vendas de turbinas eólicas em 2023, na comparação com o ano passado. Segundo a companhia, a queda pode ocorrer devido à demora no licenciamento de projetos na Europa e da redução das atividades comerciais nos Estados Unidos, após o aumento de pedidos impulsionado pela Lei de Redução da Inflação.
Além disso, a empresa aponta como fatores que devem impactar negativamente em sua receita e lucratividade, questões de incertezas geopolíticas, a crise energética europeia e o aumento da inflação, que afeta toda a cadeia de suprimentos e instalações ligadas a fonte eólica.
Para enfrentar os impactos e a pressão sobre as margens de lucro, a Vestas indicou que aumentar os preços das turbinas eólicas é uma necessidade, mas que seu foco será de proteger o valor dos produtos e as soluções.
Vestas 4T22
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Segundo resultados preliminares, a Vestas fechou o ano de 2022 com uma receita total de 14,49 bilhões de euros, com uma margem de lucro antes de juros e impostos (Ebitda, na sigla em inglês) de menos 8%. Para este ano, a companhia projeta uma receita entre 14 e 15,5 bilhões de euros, com uma margem Ebitda entre menos 2% e mais 3%.
Fabricantes
A Siemens Energy reduziu a previsão de lucro para o ano fiscal 2023, que termina em 30 de setembro, devido a problemas envolvendo componentes da frota de turbinas eólicas onshore e offshore da Siemens Gamesa, o braço de renováveis do grupo. Em meio a problemas financeiros e operacionais, os acionistas da Siemens Gamesa aprovaram a deslistagem da companhia nas bolsas da Espanha.
