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SPIC e Eneva anunciam aportes bilionários em projetos de geração

A SPIC Brasil concluiu a emissão de notas comerciais no montante de R$ 1,3 bilhão direcionadas à implantação de projetos de geração de energia solar fotovoltaica no Nordeste do país.

Handshake Business Men Concept
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A SPIC Brasil concluiu a emissão de notas comerciais no montante de R$ 1,3 bilhão direcionadas à implantação de projetos de geração de energia solar fotovoltaica no Nordeste do país.

A operação foi realizada com os bancos Bradesco BBI e Santander e os desembolsos ocorreram ao longo dos meses de julho e de dezembro, sendo que toda a operação foi concluída em 21 de dezembro de 2023. A SPIC terá até o dia 14 de julho de 2024 para liquidar essa dívida com os bancos emissores das Notas Comerciais. Segundo a empresa, a estratégia é fazer o pagamento a partir de novas captações para financiamentos de longo prazo.

Em nota, a SPIC informou que os recursos serão importantes para financiar a conclusão dos complexos solares de Panati, na cidade de Jaguaretama (Ceará), e de Marangatu, em Brasileira (Piauí). Juntos, eles totalizam 738 MWp de capacidade instalada e representam a entrada da companhia na geração de energia de fonte solar no Brasil. Atualmente, os projetos se encontram em fase final das obras, com início das operações previsto para o primeiro semestre de 2024.

Eneva recebe financiamentos de R$ 1,025 bilhão para térmicas de Azulão

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Já a Eneva informou a assinatura de dois contratos de financiamento por meio do repasse de recursos destinados ao desenvolvimento regional. Juntos, os aportes somam R$ 1,025 bilhão e o montante será aplicado no financiamento da UTE Azulão I, que terá 360 MW de capacidade instalada e faz parte do Projeto Azulão 950MW.

Por meio do Banco do Brasil, o Fundo de Desenvolvimento da Amazônia investirá R$ 625,96 milhões. Já o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte, por meio do Banco da Amazônia, investirá mais R$ 400 milhões. Ambos os acordos têm com prazo de vigência de 17 anos, incluídos 4 anos de carência de principal e juros, com vencimento final em 01 de janeiro de 2041.

Segundo informações da Eneva, a UTE Azulão I terá ciclo aberto e tem início de operação previsto para 1º de julho de 2026. A usina foi contratada no leilão de reserva de capacidade realizado em dezembro de 2021, com compromisso de venda de potência de 295 MW, pelo prazo de 15 anos, a partir do início da operação comercial da usina.

Completa o Projeto Azulão 950 MW a UTE Azulão II, de 590 MW de capacidade instalada, a ser construída em ciclo combinado e que tem previsão de início de operação para 31 de dezembro de 2026. As usinas estarão conectadas no Sistema Interligado Nacional (SIN), e fazem parte da estratégia da Eneva de replicar o modelo de negócios R2W (Reservoir-to-Wire), implementado na bacia do Parnaíba.