O conselho de administração da Eletrobras recomendou o atual secretário de Energia do Ministério de Minas e Energia, Rodrigo Limp, como novo presidente da companhia. A indicação da União, embora aprovada pelo conselho, não foi recomendada pela Korn & Ferry, empresa de recrutamento contratada pela estatal para assessorar no processo de sucessão de Wilson Ferreira Junior.
A não recomendação pela empresa de recrutamento resultou a renúncia do conselheiro Mauro Cunha. Em carta anexada ao comunicado da sua renúncia, Cunha escreveu que houve “quebra irremediável de confiança no processo de governança deste conselho”.
Segundo ele, a Korn & Ferry, quando consultada sobre o nome de Limp, disse que, mesmo se a especificação do cargo fosse alterada para um foco maior em questões regulatórias, ligadas ao processo de capitalização da Eletrobras, manteria a mesma opinião contrária.
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A Eletrobras afirma que o nome de Limp foi avaliado e recomendado pelo Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração, e entrevistado e aprovado, em maioria, pelo conselho de administração da estatal.
Após a aprovação pela Casa Civil, Limp deve ser eleito conselheiro de administração, em assembleia geral ordinária (AGO), e posteriormente, eleito pelo conselho, como novo presidente da companhia.
Limp assumiu como secretário de Energia do MME no início do ano passado. Antes disso, ocupava uma das diretorias da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
