O Complexo do Pecém e a Voltalia assinaram o sexto pré-contrato para a produção de hidrogênio e amônia verdes no Ceará. A projeção de investimento é de US$ 3 bilhões, com expectativa para geração de 5 mil empregos na fase de implantação do empreendimento, que será estabelecido no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP).
“Tenho trabalhado para viabilizar a infraestrutura e a logística para atrair essas empresas para o Porto do Pecém. Cada memorando que se consolida como um pré-contrato assinado confirma que nosso projeto de fortalecer ainda mais o setor de energias renováveis está no caminho certo”, disse o governador do estado Elmano de Freitas
Além da Voltalia, o estado possui pré-contratos assinados para produção e exportação de hidrogênio verde com AES Brasil, Casa dos Ventos, Cactus Energia, Fortescue e uma empresa sob condição de sigilo, e 36 memorandos de entendimento (MoU).
Atualmente, a Voltalia do Brasil opera mais de 1,5 GW de parques eólicos e solares, concentrados principalmente na região Nordeste.
“Acreditamos firmemente que o Porto de Pecém pode ser um vetor para o sucesso deste novo mercado, podendo proporcionar uma infraestrutura e logística favoráveis para o desenvolvimento dessa indústria promissora”, pontuou Robert Klein, diretor da Voltalia para a América Latina.
A visão do governo
Durante a assinatura da medida provisória nº 1.212, o ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira citou governadores do Nordeste e projetos em seus estados, como a produção do hidrogênio no Ceará.
“Governador Elmano de Freitas, aqui presente, o hub de hidrogênio do Pecém, que já é uma realidade com seu protagonismo no convênio com o Porto de Roterdã”, citou o ministro que completou, para quem duvida que o hidrogênio será viável até 2035, o MME não trabalha com ‘se’.
Silveira destacou mais de R$ 100 bilhões até 2038 em projetos de hidrogênio incluídos “num plano estratégico extremamente palpável e real em investimento nessa matriz”.