Fundo de Nelson Tanure, EDF e Matrix Energia participam do leilão de privatização da Emae

Poliana Souto

Autor

Poliana Souto

Publicado

18/Abr/2024 14:00 BRT

Última estatal ligada à energia do estado de São Paulo, a Emae recebeu propostas das empresas EDF Brasil, Phoenix Fundo de Investimentos em Participações Multiestratégia (ligado ao investidor Nelson Tanure) e a Matrix Energy Participações, que participarão do seu leilão de privatização, marcado para sexta-feira, 19 de abril, na sede da B3, em São Paulo. O nome das companhias foi publicado pela secretaria de Parcerias em Investimentos de São Paulo no Diário Oficial do estado.

A modalidade de venda será o leilão em lote único, em que serão ofertadas 14,7 milhões de ações, sendo 14.704.274 de ações ordinárias e 50.981 preferenciais, das quais 14,4 milhões são de titularidade governo estadual e outras 350 mil da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô). Para vencer a disputa, o lance mínimo das empresas deve ficar acima de R$ 776,89 milhões, visto que cada ação está sendo vendida ao preço mínimo de R$ 52,85.  

Durante a sessão, haverá a possibilidade de viva-voz, caso haja lance até 20% inferior à melhor proposta apresentada. Os interessados também deverão apresentar garantias financeiras de 1% do valor total estipulado para a alienação das ações.

A Emae

Segundo a Secretaria de Parcerias em Investimentos do estado de São Paulo, a Emae tem valor de mercado de cerca de R$ 2,3 bilhões e sua receita líquida é da ordem de 530 milhões.

Em 2023, a empresa contabilizou lucro líquido de R$ 150,5 milhões, um crescimento de 121,2% frente ao registrado no ano anterior, de R$ 68 milhões. A receita operacional líquida consolidada cresceu 13,3% na mesma comparação, para R$ 603,3 milhões.