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Petrobras revisa plano e amplia margem para investir até 15% em projetos de baixo carbono

O conselho de administração da Petrobras aprovou nesta quarta-feira, 31 de maio, a revisão dos elementos estratégicos para o Plano Estratégico 2024-2028 (PE 2024-28), bem como o direcionador de investimentos (Capex) em projetos de baixo carbono para a faixa entre 6% e 15% para os cinco primeiros anos.

Petrobras revisa plano e amplia margem para investir até 15% em projetos de baixo carbono

O conselho de administração da Petrobras aprovou nesta quarta-feira, 31 de maio, a revisão dos elementos estratégicos para o Plano Estratégico 2024-2028 (PE 2024-28), bem como o direcionador de investimentos (Capex) em projetos de baixo carbono para a faixa entre 6% e 15% para os cinco primeiros anos.

No plano anterior (2023-27) a destinação esperada era de 6%. O montante dessa revisão será confirmado no detalhamento da carteira de projetos que será levada à aprovação final juntamente do novo plano em novembro deste ano.

O capex de baixo carbono considera projetos em energias renováveis e em descarbonização das operações, com viabilidade técnica e econômica demonstrada. Os investimentos serão financiados pelo fluxo de caixa operacional da companhia, em níveis equivalentes às suas congêneres, e preferencialmente por meio de parcerias que permitam compartilhar riscos e expertise.

Segundo a companhia, essa aprovação é mais um passo importante na sua trajetória de transformação e com o objetivo de preparação para um futuro mais sustentável, na busca por uma transição energética justa e segura no país, conciliando o foco atual em óleo e gás com a busca pela diversificação de portfólio em negócios de baixo carbono.

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“Estamos preparando a companhia para o futuro, para ser uma empresa com atuação nacional e diversificada em energia. Vamos fazer isso preservando a rentabilidade e a sustentabilidade financeira, com segurança, respeito ao meio ambiente e atenção total às pessoas”, destacou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Para contribuir com “um futuro próspero e sustentável”, a estratégia será maximizar o valor de portfólio de exploração e produção, com ativos rentáveis, reposição das reservas de petróleo e gás, inclusive com a exploração de novas fronteiras, e aumentar a oferta de gás natural e promover a descarbonização das operações.

No refino, transporte e comercialização, a empresa quer ser competitiva, com adequação e aprimoramento do parque industrial e da cadeia de abastecimento e logística, buscando a autossuficiência em derivados, com integração vertical, e processos mais eficientes.

A competitividade também será buscada em gás, otimizando o portfólio e atuando na inserção de fontes renováveis.

QAV

A partir desta quinta-feira, 1º de junho, o preço do Querosene de Aviação (QAV) da Petrobras terá queda de 12,6%, configurando uma redução pelo quarto mês consecutivo. No ano de 2023, a redução acumulada no preço do produto comercializado pela empresa é de 35%.