G7 estabelece metas para avançar em geração de eólica offshore e solar

Poliana Souto

Autor

Poliana Souto

Publicado

19/Abr/2023 17:22 BRT

Após uma reunião de dois dias, os ministros do Clima, Energia e Meio Ambiente do G7 (grupo formado pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e a União Europeia) definiriam objetivos para estabelecer a segurança no abastecimento de energia e acelerar a transição energética.  

Os membros divulgaram um comunicado oficial se comprometendo a aumentar coletivamente a capacidade da eólica offshore em 150 GW e da energia solar fotovoltaica em mais de 1 TW até 2030.  

A expansão das fontes renováveis será focada na redução gradativa do uso de combustíveis fósseis. Para isso, além das fontes eólica e solar, o G7 concordou em expandir o setor de hidrogênio e amônia para descarbonizar setores considerados mais difíceis. 

"Também observamos que alguns países estão explorando o uso de hidrogênio e seus derivados no setor de energia para trabalhar em direção da geração de energia térmica com emissão zero, alinhado com um caminho de 1,5°C e à meta coletiva para um setor de energia total ou predominantemente descarbonizado até 2035", diz comunicados dos membros. 

Em relação ao carvão, os países concordaram em priorizar "passos concretos e oportunos" para acelerar a eliminação da geração doméstica e ininterrupta do ativo de forma gradativa.

Apesar dos compromissos firmados pelos países, o comunicado oficial não incluiu nenhum valor específico de financiamento para o alcance das metas de transição energética. Atualmente, os membros do G7 respondem por um quarto das emissões globais de dióxido de carbono.

Aliança do G5 

Uma aliança entre o Reino Unido, EUA, Canadá, Japão e França, foi formada durante o encontro com o objetivo de deslocar Putin do mercado internacional de energia nuclear. 

Segundo o acordo, os países devem apoiar o fornecimento estável e a implantação de reatores, que devem ajudar a aumentar a segurança energética dos membros.