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Lucro da Eletrobras cresce 31% no primeiro trimestre, para R$ 1,6 bi

Lucro da Eletrobras cresce 31% no primeiro trimestre, para R$ 1,6 bi

Principal ativo do programa de privatizações do governo federal, a Eletrobras registrou lucro líquido de R$ 1,6 bilhão no primeiro trimestre, com crescimento de 31% em relação a igual período do ano passado. Na mesma comparação, a receita operacional líquida aumentou 8%, para R$ 8,2 bilhões, enquanto o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 11%, totalizando R$ 3,858 bilhões.

Segundo a empresa, o resultado foi influenciado positivamente pelos resultados do segmento de transmissão, devido à revisão tarifária periódica com efeitos a partir de julho de 2020. Por outro lado, o desempenho foi impactado negativamente pelas provisões para contingências de R$ 932 milhões, com destaque para R$ 436 milhões relativos às contingências judiciais que discutem a correção monetária do empréstimo compulsório.

A elétrica, que está incluída no Plano Nacional de Desestatização (PND), fechou o primeiro trimestre com caixa de R$ 14,7 bilhões. O nível de endividamento, medido pela relação dívida líquida/Ebitda recorrente, recuou de 1,6 para 1,4, alcançando o menor patamar dos últimos anos, de acordo com a diretora Financeira e de Relações com Investidores da companhia, Elvira Presta.

De acordo com o Credit Suisse, a Eletrobras apresentou um Ebitda melhor que o esperado para o primeiro trimestre, principalmente por causa dos efeitos da revisão tarifária para o segmento de transmissão e para queda de 5% dos gastos com pessoal, material, serviços e outros (PMSO), totalizando R$ 2,034 bilhões. A casa de análise, no entanto, destaco que a área de geração continuou sofrendo os efeitos de uma menor demanda e ressaltou o impactado de contingências no resultado.