Depois de anunciar mais de R$ 100 bilhões em proventos aos acionistas em 2021, o conselho de administração da Petrobras aprovou nessa quinta-feira, 5 de maio, a distribuição de R$ 3,71 por ação preferencial e ordinária em circulação, somando R$ 48,5 bilhões em recursos adicionais que serão desembolsados aos investidores.
Segundo a companhia, o dividendo proposto está alinhado à sua política de remuneração de acionistas, que prevê que, em caso de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, a Petrobras poderá distribuir aos acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos.
O montante será pago em duas parcelas de R$ 1,85 por ação, sendo a primeira desembolsada em 20 de junho de 2022 e a segunda em 20 de julho deste ano.
Em nota, o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, destacou que, por anos, enquanto a companhia não pagava dividendos à União, eram praticados investimentos que não geravam retornos, o que levou a um grande endividamento.
“Agora vivemos uma nova realidade, com foco em eficiência. Os recursos gerados pela Petrobras são revertidos em investimentos realizados com responsabilidade e que geram maior desenvolvimento econômico e geração de empregos e renda para os brasileiros”, disse o executivo.
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