A CPFL Energia teve lucro líquido de R$ 1,16 bilhão no primeiro trimestre do ano, crescimento de 20,9% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o lucro foi de R$ 961 milhões.
A receita operacional líquida da companhia cresceu 7,6%, a R$ 8,2 bilhões, ao mesmo tempo em que o custo com energia elétrica caiu 6%, a R$ 4,6 bilhões, refletindo, principalmente, a redução de 33% na compra de energia de Itaipu, por causa da variação cambial, e também a redução de 6,9% da energia adquirida em leilões, contratos bilaterais e mercado de curto prazo, devido ao menor preço.
A carga nas suas áreas de concessão ficou praticamente estável em 18.479 GWh, enquanto as vendas de energia recuaram 1,1%, a 17.911 GWh. As vendas para clientes cativos recuaram 5,3%, a 11.013 GWh, enquanto as vendas para clientes livres subiram 6,4%, a 6.899 GWh.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu 34,4%, a R$ 2,6 bilhões.
As provisões para devedores duvidosos cresceram 66,9% na comparação anual, para R$ 90,1 milhões, ou 0,94%, refletindo o ticket médio mais alto em função dos reajustes tarifários aplicados no ano passado e da adoção da bandeira escassez hídrica, que permaneceu até meados de abril.