A WEG teve lucro líquido de R$ 912,9 milhões no segundo trimestre deste ano, retração de 19,5% em relação ao lucro do mesmo período do ano passado, de R$ 1,13 bilhão. A retração aconteceu pelo fato de que o segundo trimestre de 2021 foi marcado pela contabilização de créditos fiscais extraordinários, referentes à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e Cofins.
Ajustado por este efeito, o lucro líquido da companhia teria crescido 6,6% no período, segundo a companhia.
A receita operacional líquida cresceu 25% no período, a R$ 7,1 bilhões, sendo 41,1% no mercado interno, para R$ 3,6 bilhões, e 19,7% no mercado externo, para US$ 719,3 milhões (ou, em reais, aumento de 11,9%, a R$ 3,5 bilhões).
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recuou 9,8%, a R$ 1,2 bilhão. Ajustado para os efeitos não recorrentes, a linha teve aumento de 14,5%.
Segundo a companhia, os resultados do trimestre confirmaram as expectativas de melhora na demanda por produtos e serviços, e de gradual recuperação das dificuldades do cenário macroeconômico no Brasil e exterior.
No Brasil, o crescimento da receita refletiu o bom desempenho dos negócios da WEG, especialmente aqueles relacionados à geração de energia renovável, transmissão e distribuição de energia. “Apesar dos desafios ainda enfrentados na cadeia de suprimentos global e do consequente aumento dos custos das matérias-primas e da maior necessidade de capital de giro, acreditamos que o nosso modelo de negócio, com visão de longo prazo, nos ajuda a mitigar estes riscos”, diz a mensagem da administração.
Na área de GTD, a receita de mercado interno cresceu 67,3%, a R$ 2 bilhões, enquanto a receita de mercado externo recuou 11,6%, a R$ 823,6 milhões. No mercado interno, houve crescimento em todos os negócios, com aumento na demanda por geração solar distribuída, volume de entrega “relevante” de aerogeradores, elevado volume de entregas em T&D, incluindo transformadores de grande porte e subestações para projetos ligados aos leilões de transmissão.
