A Neoenergia obteve lucro líquido de R$ 936 milhões no quarto trimestre de 2022, aumento de 47% na comparação com o resultado do mesmo período do ano anterior.
O desempenho refletiu a redução dos custos com energia elétrica, além do efeito positivo de R$ 687 milhões da incorporação da Bahia PCH III pela Neoenergia Brasília, a antiga CEB.
A receita operacional líquida, por sua vez, caiu 4%, a R$ 10,9 bilhões. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 18%, a R$ 2,8 bilhões.
Em 2022, a Neoenergia teve lucro de R$ 4,7 bilhões, aumento de 20% na comparação com os R$ 3,9 bilhões obtidos em 2021. A receita operacional líquida cresceu 15% no ano passado, a R$ 16,2 bilhões, e o Ebitda avançou 18%, para R$ 11,6 bilhões.
A companhia investiu R$ 5,5 bilhões no ano passado no segmento de distribuição, sendo R$ 3,2 bilhões na expansão das suas redes eR$ 2,6 bilhões em linhas de transmissão e subestações. Já em renováveis, foram investidos R$ 1,2 bilhão em parques eólicos, R$ 464 milhões em solares fotovoltaicas, e R$ 59 milhões em hidrelétricas. A geração em 2022 foi de 3.934 GWh, 70,07% acima da geração de 2021.
Ao fim de 2022, a Neoenergia tinha 44 parques eólicos, 7 usinas hidrelétricas e 2 parques solares, somando 4,47 GW.
