A Braskem e a Petrobras firmaram parceria para avaliar a oportunidade de desenvolvimento conjunto de um “hub” de captura, uso e armazenamento geológico de CO₂ (CCUS, na sigla em inglês).
Segundo nota divulgada nesta quarta-feira, 29 de junho, o objetivo do projeto é conseguir estocar o gás permanentemente em reservatórios esgotados de petróleo da estatal, além de ajudar na ampliação do portfólio da Braskem, que pretende atingir, até 2025, 300 mil toneladas de produtos com conteúdo reciclado; e, até 2030, um milhão de toneladas.
Para concretizar as metas, as companhias farão uma análise técnico-econômica preliminar, por três anos, de um hub que capturará o dióxido de carbono de correntes resultantes das operações da Braskem.
A parceria ainda engloba o uso de matérias-primas renováveis para produção de insumos petroquímicos mais sustentáveis e o estímulo à economia circular no processo de refino, informou a petroleira.
Segundo a estatal, os estudos terão duração de três anos. Nesse período, as empresas farão testes experimentais até a escala piloto.
Atualmente, a Petrobras detém 36,1% do capital da Braskem, além de ser fornecedora de matéria-prima para a petroquímica. A participação restante pertence à Novonor (antiga Odebrecht).
Venda de ativos em refino
Ainda esta semana, a estatal informou que reiniciou no dia 27 de junho, os processos de venda da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul.
De acordo com a nota, os desinvestimentos em refino estão alinhados à estratégia e gestão de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia.