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Statkraft passa a deter controle de subsidiária e fortalece participação em renováveis do Brasil

O grupo Statkraft comprou 18,69% do capital social de sua subsidiária brasileira Statkraft Renováveis (SKER) pertencentes à Fundação dos Economiários Federais (Funcef). Após a operação, que não teve valores divulgados, o grupo europeu passa a deter 100% do capital social da companhia.

Statkraft passa a deter controle de subsidiária e fortalece participação em renováveis do Brasil

O grupo Statkraft comprou 18,69% do capital social de sua subsidiária brasileira Statkraft Renováveis (SKER) pertencentes à Fundação dos Economiários Federais (Funcef). Após a operação, que não teve valores divulgados, o grupo europeu passa a deter 100% do capital social da companhia.

“Com esta aquisição poderemos trazer ainda mais agilidade ao nosso plano estratégico, aumentando nossa participação no Brasil. Gostaria de agradecer à Funcef pela longa parceria de sucesso que tivemos ao longo desta jornada”, afirmou, por meio de nota, Ingeborg Dårflot, vice-presidente executivo internacional da Statkraft. 

A Statkraft pretende investir cerca de R$ 3,4 bilhões no Brasil, por meio de novos projetos, alguns já em andamento, e de aquisições. Segundo a companhia, a meta é atingir, em breve, 1,3 GW de capacidade instalada no país, o que deve fortalecer sua posição no setor de renováveis.  

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Statkraft no Brasil 

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No momento, a companhia está finalizando a construção do complexo eólico Ventos de Santa Eugênia (518,7 MW), localizado na Bahia. O complexo, composto por 14 parques eólicos, totalizando 91 aerogeradores com capacidade de 5,7 MW cada, tem dois parques operacionais. 

Leia também: Statfraft inicia operação comercial de parques do complexo eólico Ventos de Santa Eugênia.  

Também no estado, a Statkraft está construindo o projeto eólico Morro do Cruzeiro, uma expansão do complexo Brotas de Macaúbas, que já está em operação. A ampliação é composta por 14 turbinas com capacidade instalada de 79,8 MW. Segundo a companhia, o projeto deve gerar 386 GWh por ano. 

Além disso, a Statkfrat tem a pretensão de tornar o complexo eólico Brotas de Macaúbas híbrido, por meio da instalação das usinas fotovoltaicas Sol de Brotas 1 a Sol de Brotas 7, que somam 228 MW de capacidade instalada.   

“O projeto atende à regulamentação da Aneel para usinas híbridas e, no caso da Statkraft, aproveitará a complementaridade de seus parques geradores de energia eólica e solar. Com a autorização recebida [de outorga], a empresa dará início à estratégia de implementação do seu primeiro projeto solar desenvolvido pela empresa no Brasil”, frisou a companhia no comunicado.  

Ambos os projetos em andamento são financiados com recursos do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).   

Em agosto, a Statkraft anunciou a assinatura de um acordo com a EDPR para a compra de dois parques eólicos no Brasil. A transação, juntamente com a aquisição atual das ações da Funcef, é definida pela companhia como passos importantes para o seu crescimento globalmente.  

A Stakfrat está presente no Brasil desde 2009 e, atualmente, controla 14 hidrelétricas e quatro parques eólicos no país, com aproximadamente 450 MW de capacidade instalada em operação.