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Eneva propõe fusão com a Vibra para criar a maior plataforma térmica e renovável do país

A Eneva submeteu no domingo, 26 de novembro, uma proposta não-vinculante de combinação de negócios com a Vibra. A proposta prevê incorporação de ações ou outra estrutura a ser estabelecida de comum acordo pelas companhias, de forma que o conjunto de acionistas passe a deter 50% do total das ações combinada. “Estamos entusiasmados com a possibilidade da combinação de negócios das duas companhias e convictos de que a operação representa uma oportunidade ímpar de perenidade dos dois modelos de negócios, com ganhos significativos para todos os stakeholders da Vibra e da Eneva”, diz trecho da proposta assinada pelo diretor-presidente da Eneva, Lino Cançado e Henri Philippe Reischtul, presidente do conselho de administração.

Eneva propõe fusão com a Vibra para criar a maior plataforma térmica e renovável do país

A Eneva submeteu no domingo, 26 de novembro, uma proposta não-vinculante de combinação de negócios com a Vibra. A proposta prevê incorporação de ações ou outra estrutura a ser estabelecida de comum acordo pelas companhias, de forma que o conjunto de acionistas passe a deter 50% do total das ações combinada.

“Estamos entusiasmados com a possibilidade da combinação de negócios das duas companhias e convictos de que a operação representa uma oportunidade ímpar de perenidade dos dois modelos de negócios, com ganhos significativos para todos os stakeholders da Vibra e da Eneva”, diz trecho da proposta assinada pelo diretor-presidente da Eneva, Lino Cançado e Henri Philippe Reischtul, presidente do conselho de administração.

A proposta tem validade de 15 dias e, até o momento, inexiste qualquer acordo assinado relativo à operação proposta.

Atualmente, a Eneva possui um parque de geração de energia elétrica de 5,5 GW, com 4,6 GW em geração térmica, sendo responsável por 14% da geração a gás do país, e 870 MWp em energia solar. Sua capacidade instalada total atingirá 6,5 GW até 2026, com a entrada em operação de quatro novos projetos, além de deter um pipeline adicional de projetos de 5,9 GW.

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Em gás natural, a empresa possui operações em quatro bacias (Parnaíba, Amazonas, Solimões e Paraná), com capacidade de produção de 9,5 milhões de metros cúbicos de gás por dia e grande potencial de novas reservas a serem exploradas, através de contratos de concessão para exploração e produção de hidrocarbonetos em áreas de mais de 64 mil km².

Na governança da combinação de negócios proposta, a estrutura corporativa e administrativa da companhia combinada deve garantir adequada integração das atividades da Eneva e da Vibra, a maximização das sinergias, a valorização dos colaboradores e o melhor aproveitamento das forças e dos talentos das companhias.

“Esperamos que os termos e condições da combinação de negócios sejam prontamente analisados pelo conselho de administração da Vibra, e que o seu conselho autorize o engajamento da companhia em tratativas com a Eneva, visando a obtenção de um acordo acerca das bases legais e financeiras para a combinação de negócios”, aponta a empresa na proposta.

Combinação de negócios

Com a combinação dos negócios, a empresa combinada será a maior distribuidora de combustíveis do Brasil, maior plataforma de geração termelétrica e uma das maiores plataformas de renováveis do país. Além disso, a unificação de suas bases acionárias resultará na terceira maior empresa listada de energia do Brasil em valor de mercado e deverá levar a um crescimento significativo da liquidez das ações (expectativa de que seja superior a R$300 milhões por dia).

Adicionalmente, a Eneva destaca a sua expertise de comercialização de gás e de energia elétrica, que pode ser combinada ao acesso a mais de 30 milhões de clientes finais da Vibra e à plataforma da Comerc (mais de 50 mil consumidores).

Já o excedente de gás da Eneva pode acelerar as iniciativas das companhias em vendas de gás B2B, tanto na malha integrada de gasodutos, bem como na distribuição via rodoviária para clientes não atendidos pelos gasodutos de transporte e que utilizam óleo combustível em seus processos industriais (small scale LNG).

Outro ponto seria a comercialização deste produto pela plataforma de distribuição da Vibra, atendendo a demanda para a substituição de frotas de caminhões e embarcações a diesel no B2C, que precisa de postos de abastecimento para viabilizar uma conversão para gás conveniente.