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Cemig nega saída do presidente Reynaldo Passanezi

A Cemig esclareceu que seu presidente, Reynaldo Passanezi, não manifestou interesse ou expectativa em deixar o cargo. O comunicado ao mercado, enviado nesta quarta-feira, 17 de janeiro, veio depois que a Agência Infra publicou reportagem informando que a estatal mineira estaria prestes a passar por uma troca no comando.

Cemig nega saída do presidente Reynaldo Passanezi

A Cemig esclareceu que seu presidente, Reynaldo Passanezi, não manifestou interesse ou expectativa em deixar o cargo. O comunicado ao mercado, enviado nesta quarta-feira, 17 de janeiro, veio depois que a Agência Infra publicou reportagem informando que a estatal mineira estaria prestes a passar por uma troca no comando.

De acordo com a Cemig, Passanezi não tem interesse em deixar o cargo e não há qualquer manifestação do conselho administrativo da companhia neste sentido.  

“O presidente continua conduzindo o processo de transformação da Cemig através de uma gestão sustentável, que tem como foco a melhoria da qualidade dos serviços prestados e satisfação dos seus clientes, com geração de valor e atendimento aos interesses de seus stakeholders”, diz a empresa na nota.

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Segundo matéria da Agência Infra, havia especulação de que Passanezi poderia ocupar um cargo na Eletrobras, no seu conselho ou na administração da empresa. A reportagem dizia ainda que, entre os cotados para substituí-lo na Cemig, estavam Afonso Henriques Moreira Santos, que representa o governo de Minas Gerais no conselho de administração da empresa, João Paulo Menna Barreto, diretor de Relações Institucionais da Cemig e Marney Antunes, diretor de Distribuição. 

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Futuro da Cemig

Passanezi assumiu a presidência da Cemig em janeiro de 2020, com a missão de reorganizar financeiramente a estatal de Minas Gerais, que passava por dificuldades financeiras e um elevado endividamento. O plano do governador Romeu Zema (Novo-MG) passava pela privatização da companhia, mas no fim de 2023 os rumos da companhia mudaram em meio às negociações do estado com a União para renegociação da dívida bilionária.

A proposta, costurada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), envolve a federalização da Cemig e de outras estatais, como a Copasa, como contrapartida na negociação da dívida. A ideia é que a União deve receber participações acionárias nas companhias, com uma cláusula de recompra pelo estado de Minas Gerais em até 20 anos.  

No início de janeiro, o governador do estado, Romeu Zema (Novo), participou de uma reunião no Tesouro Nacional, em Brasília, para tratar do assunto. Questionado sobre o teor do encontro pela Folha de São Paulo, Zema citou apenas a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) como a estatal a ser incluída nas negociações, indicando um recuo na potencial federalização da Cemig e da Copasa.