Eventos recentes do mercado de gás têm demonstrado avanços dos planos da Termogás, do empresário Carlos Suarez, nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
No Norte, a inauguração do terminal de gás natural liquefeito (GNL) de Barcarena, no Pará, marca o início de operação da Gás do Pará, concessionária que tem 49% das ações ordinárias controladas pela Termogás em sociedade com o governo do estado. A regulamentação das atividades de distribuição, movimentação e comercialização de gás natural no estado acabou ser sancionada, por meio do decreto n°3.651, de janeiro deste ano.
O primeiro contrato da Gás do Pará será com a Hydro Alunorte, refinaria de alumina que receberá o gás natural por meio de um gasoduto de 1,1 quilômetro de extensão e 26 polegadas de diâmetro. A Gás do Pará também levará o combustível para a térmica Novo Tempo, com capacidade instalada de 624 MW e previsão de inauguração em julho de 2025. No futuro, o gás natural será oferecido para uso veicular (GNV), doméstico e comercial.
“Esta energia não é apenas para indústrias. Estaremos no momento seguinte levando para gás veicular e energia domiciliar”, disse o governador do Pará, Helder Barbalho, durante inauguração do terminal de GNL em Barcarena, nesta quarta-feira, 28 de fevereiro.
Gasmar pretende receber 3,5 milhões de m³ por dia pelo gasoduto Meio-Norte
No Maranhão, a Companhia Maranhense de Gás (Gasmar) abriu cadastro de empresas interessadas em participar de futura chamada pública para fornecimento de gás. O volume previsto é de 3,5 milhões de m³ por dia durante 15 anos a partir de 30 de dezembro 2028.
O gás deverá ser entregue em São Luís pelo gasoduto Meio-Norte, que ainda não saiu do papel. A concorrência de longo prazo e grande volume pode estimular a construção da rede.
Tanto a Gasmar quanto o Gasoduto Meio-Norte têm participação da Termogás, de Suarez. Na distribuidora, a fatia da Termogás é de 49%, em sociedade com o estado do Maranhão.