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A&T fecha terceiro acordo de aquisição em óleo e gás para retomar atividades no setor

Em mais um movimento para retomar suas atividades de exploração e produção de petróleo e gás e iniciar sua verticalização no setor, a empreiteira Azevedo & Travassos (A&T) assinou memorando de entendimento (MoU) com a GBC Participações para avaliar a aquisição da sua subsidiária Phoenix Óleo e Gás Natural.

Handshake Business Men Concept
Handshake Business Men Concept

Em mais um movimento para retomar suas atividades de exploração e produção de petróleo e gás e iniciar sua verticalização no setor, a empreiteira Azevedo & Travassos (A&T) assinou memorando de entendimento (MoU) com a GBC Participações para avaliar a aquisição da sua subsidiária Phoenix Óleo e Gás Natural.

De acordo com a empreiteira, o MOU dá à companhia exclusividade sobre a Phoenix e seus ativos por um prazo inicial de 60 dias, contados a partir da data da assinatura, sendo passível de prorrogação por período similar, desde que haja concordância mútua e formal entre as partes.

Bernardo Mendonça, diretor de Relações com Investidores da A&T, pontou, em nota, que o acordo é resultado de negociações mantidas entre às partes diretamente e tem por objetivo estabelecer as bases contratuais para que ela possa se aprofundar e finalizar a auditoria jurídica, operacional e financeira para a conclusão da aquisição proposta.

A estratégia

Fundada em 2005, a Phoenix é uma produtora de petróleo independente, registada na Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), detentora de sete contratos de concessão da Bacia Potiguar, localizados a cerca de 40 quilômetros de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

A localização dos campos Periquito, Periquito Norte, Periquito Nordeste, Concriz, Rio do Carmo, POT-T-565 e POT-T-610 é considerada estratégica pela empreiteira, dada a facilidade de acesso à infraestrutura necessária para o escoamento da produção dos combustíveis e dos serviços necessários para a perfuração, operação e manutenção dos poços, via a cidade de Mossoró.

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Além disso, os ativos são considerados pela Azevedo & Travassos estratégicos, já que não são maduros e estão parcialmente desenvolvidos, possuindo um volume de óleo recuperável estimado em mais de 3,8 milhões de barris.

Mendonça ressaltou também que a Phoenix possui inúmeros poços já perfurados e que não estão em operação, o que possibilita um rápido incremento da produção, com uma necessidade de investimento reduzida.

Gasoduto Mossoró

Em setembro de 2023, o governo do Rio Grande do Norte, através da Companhia Potiguar de Gás (Potigás), lançou o Polo Gás Sal, gasoduto com 46 quilômetros de extensão que interligará os municípios de Mossoró e Areia Branca.

Com um investimento previsto de R$ 26 milhões, as obras do gasoduto estão divididas em três partes e devem iniciar neste ano. Segundo o governo estadual, a rede atenderá indústrias, principalmente a salineira, postos de combustíveis, comércios e residências.

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Fim das negociações

A Azevedo & Travassos informou o encerramento das negociações de compra dos ativos da Petroil e Nion Energy, iniciadas em agosto e outubro de 2023, respectivamente.

Segundo a companhia, as conversas com ambas as empresas foram extensivas, indo além do período de exclusividade previsto nos MOUs originais. Contudo, a administração da empreiteira entendeu que esses ativos não atingiram as expectativas necessárias para ela iniciar sua estratégia de consolidação de campos maduros.

Sobre a Azevedo & Travassos Petróleo

Fundada em 1984, a Azevedo e Travassos Petróleo deu início às suas atividades de pesquisa e exploração por meio de contratos de risco com a Petrobras. Foi responsável pela descoberta de óleo onshore na bacia Potiguar e em quatro campos terrestres.

Nos anos 2000, a companhia foi vendida para a multinacional canadense, Koch Petroleum. Atualmente, os ativos que foram da Azevedo & Travassos Petróleo estão sob gestão da 3R Petroleum.

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Após a movimentação, a empresa passou três anos se reestruturando e anunciou em 2023 a pretensão de retomas suas atividades de exploração de petróleo.

Conforme informações do site da companhia, a refundação procura a consolidação no mercado, mediante aquisições de campos maduros onshore e, no longo prazo, pela explorar concessões em países estrangeiros.