A Equatorial Energia encerrou o primeiro trimestre de 2024 com um aumento de 10% na energia injetada em relação ao mesmo período do ano anterior, a 17, 4 GWh. No período, a energia faturada compensada dos clientes com geração distribuída foi de 940 MWh, crescimento de 62% na mesma base de comparação. Os dados prévios da companhia e não auditados foram divulgados nesta terça-feira, 23 de abril.
O volume de energia distribuída também avançou, chegando aos 14,3 GWh no primeiro trimestre de 2024, alta de 11,2.
Já o número de consumidores subiu 2,5%, chegando aos 14,2 milhões. O mercado livre de energia e regulado também apresentaram elevações, respectivamente, de 15% (2,9 GWh) e 7% (10,4 GW).
Em relação às distribuidoras do grupo, as concessões do Norte registraram um aumento no consumo de energia, devido a redução do desemprego e os impactos do El Niño na região. A concessão do Pará apresentou um crescimento de 12,9% na energia injetada e o Amapá um aumento de 9,8%. No Pará e no Amapá, a energia distribuída atingiu 12,5% e 28,1%, respectivamente. Ainda na etapa, a energia injetada pela mini e microgeração distribuída (MMGD) alcançou 5,7% no Pará e 2,7% no Amapá em relação ao total da energia injetada.
O Nordeste apresentou crescimento de energia injetada de 14,1%, 14,4% e 11,4%, nos estados do Maranhão, Piauí e Alagoas, respectivamente. A energia distribuída atingiu 12,4% (MA), 14,7% (PI) e 10,8% (AL). Já a energia injetada pela MMGD subiu 6% no Maranhão, 12,1% no Piauí e 7,6% em Alagoas
Única concessão da companhia no Centro-Oeste, o estado de Goiás contabilizou um crescimento de 11,1% na energia injetada. A energia distribuída elevou 14,9% e a energia injetada pela mini e microgeração alcançou 8,5%.
Na região Sul do país, a energia injetada no Rio Grande do Sul caiu 0,5%, enquanto a energia distribuída aumentou 0,9%. Segundo a empresa, a redução da energia injetada no trimestre reflete a incidência de fortes chuvas, ventos e ciclones que afetaram a região nos primeiros meses do ano. No trimestre, a energia injetada pela mini e microgeração alcançou 4,3%.
Em renováveis, os complexos eólicos da Echoenergia apresentaram uma redução de 24,3%. O desempenho foi impactado pela redução da velocidade dos ventos, que foi afetada por diversos efeitos climáticos, dentre eles as chuvas fortes nas regiões dos parques eólicos, que tiveram forte correlação com a redução do recurso eólico no período, explicou a empresa.
Segundo a Equatorial, o trimestre foi marcado, ainda que em menor grau, pelos impactos do constrained-off (22,4 GWh no 1T24 vs 3,3 GWh no 1T23), e desconsiderando este efeito, a geração do período seria 23,5% menor comparado ao 1T23.
Em saneamento, a companhia teve queda de 14,2% no volume faturado de água, para 4,965 milhões de metros cúbicos (m3) e de 21% no de esgoto, para 589,2 mil m³.
O 1T24 encerrou com aproximadamente 81 mil economias ativas no serviço de distribuição de água, das quais 10,9 mil economias também são cobertas pelo serviço de coleta e tratamento de esgoto.