A potência instalada em projetos de geração distribuída alcançou em julho 12 GW no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). O estado de Minas Gerais lidera o ranking dos estados, com 2 GW de potência instalada, seguido por São Paulo, com 1,6 GW e Rio Grande do Sul, com 1,3 GW.
Segundo a ABGD, Minas Gerais atingiu a marca de 1 GW em 13 de abril do ano passado, depois de mais de 10 anos do lançamento da modalidade, e em cerca de 15 meses o estado dobrou sua capacidade de geração própria de energia. Os sistemas de geração distribuída estão presentes em 841 dos 854 municípios mineiros, sendo Uberlândia a cidade com maior volume de potência instalada, com 93 MW.
Entre as fontes utilizadas na GD no estado, o destaque é a energia solar fotovoltaica, com 95,7%. Na sequência, estão as Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH), com 2,1%, e mini e micro termelétricas (UTE), com 1,2%. A classe de consumo comercial é predominante, respondendo por 707 MW, seguida pelas conexões residenciais, com 670,4 MW. Destaque também para as áreas rural e industrial, com 459,7 MW e 147,7 MW, respectivamente.
“Nos próximos anos, ampliar a diversificação das fontes empregadas em geração distribuída será um dos desafios do setor. Precisamos aproveitar melhor as possibilidades em biomassa e resíduos sólidos urbanos”, disse, em nota, Guilherme Chrispim, presidente da ABGD.