Hídrica

La Niña está oficialmente caracterizado, alerta CPC, mas condições do Pacífico podem causar instabilidades

Foto de um raio no céu
Aneel e distribuidoras alinharam medidas para enfrentar nova tempestade em São Paulo | Unsplash

O Climate Prediction Center (CPC) da NOAA (National Oceanographic and Atmospheric Administration) divulgou alerta de configuração oficial do La Niña. O fenômeno deve permanecer vigente durante o verão do Hemisfério Sul, uma vez que seu pico deve ser alcançado de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022.

Quando ocorre um La Niña, as regiões Norte e Nordeste do Brasil estão sujeitas a maiores volumes de chuvas, enquanto o Sul apresenta chances de secas mais severas. Apesar disso, a analista de Vazão e Tempo da MegaWhat, Olívia Nunes, alerta para outras condições que podem impactar suas características no país.

“Mesmo com o retorno do fenômeno pelo segundo verão consecutivo, também “é importante estar atento às condições do Oceano Atlântico, que pode trazer mais instabilidades ao Sul e Sudeste”, disse Nunes.

Segundo o CPC, a condição de neutralidade deve retornar a partir de março do próximo ano. O fenômeno La Niña é caracterizado quando a região centro-equatorial do Oceano Pacífico apresenta temperaturas da superfície do mar abaixo da média, perdurando por um período mínimo.

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