Hidrogênio

Plano do hidrogênio tem foco inicial na transição energética, diz Barral

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Ministério de Minas e Energia (MME) apresentaram nesta quinta-feira, 15 de dezembro, o Painel de Dados sobre Hidrogênio constante no  Plano de Trabalho Trienal 2023-2025 do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2). Segundo Thiago Barral, presidente da EPE, o programa focará na transição energética, mas por enquanto, não considera abordar metas sólidas.

Global environmental sustainability background green technology
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A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Ministério de Minas e Energia (MME) apresentaram nesta quinta-feira, 15 de dezembro, o Painel de Dados sobre Hidrogênio constante no  Plano de Trabalho Trienal 2023-2025 do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2). Segundo Thiago Barral, presidente da EPE, o programa focará na transição energética, mas por enquanto, não considera abordar metas sólidas. 

“Há nas políticas públicas estabelecimento de metas, como capacidade instalada, mas muitas vezes sem a solidez de fatores, que vão viabilizar aquelas metas. O PNH2 foi construído para não cair nessa armadilha e vai evoluir para atender as transformações do ambiente em que ele se insere”, disse Barral. 

O executivo também destacou que o programa não está baseado em subsídios do governo, mas que tem investimentos de P&D de iniciativas estabelecidas, de qualificação e formação profissional em universidades parceiras, desenvolvimento de estudo de aprimoramento de marcos regulatórios e esforços de cooperação internacional. 

Sobre a cooperação internacional, Renato Godinho, chefe da divisão de Energia Renovável do Ministério das Relações Exteriores (MRE), contou que o plano vai focar no desenvolvimento do mercado de exportação e certificações, em estímulos de formação profissional e prospecção de recursos financeiros de investidores internacionais, que tenham interessem em contribuir para desenvolvimento da cadeia de hidrogênio no Brasil.  

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“A cooperação internacional terá que ser feita como uma troca, compartilhar nossas experiências e ouvir as experiências deles, sempre com a visão de entender quais as potencialidades do país, quais nossas características, procurar entrar no que vai dar certo para evitar possíveis erros”, disse Godinho. 

Já Samira Campos, coordenadora-geral de Eficiência Energética do MME, informou que o plano estudará os possíveis usos do hidrogênio em conjunto com fontes renováveis e não renováveis para verificar sua aplicabilidade no setor elétrico, mas também no mercado industrial, nos centros urbano, em edificações e os possíveis impactos socioambientais.