Definição de conselho é o primeiro sinal do que pode ser a nova gestão da Eletrobras – Edição da Manhã

Thereza Martins

Autor

Thereza Martins

Publicado

06/Jul/2022 10:05 BRT

Categoria

MegaExpresso

Reportagem do Valor Econômico indica que, com edital divulgado, a assembleia geral extraordinária (AGE) da Eletrobras agendada para 5 de agosto, para eleger os novos conselheiros de administração, traz alguns sinais do que pode ser a nova gestão da companhia, privatizada há pouco mais de 20 dias.

Agora como uma “corporation”, empresa sem controle acionário definido, a companhia de energia elétrica deve ter uma eleição tranquila de seus membros do conselho. É ao menos o que se espera até o momento. Ainda pode haver mudanças, pois o prazo para apresentação de novas chapas encerra-se em uma semana, no dia 12 de julho, e a candidatura de nomes avulsos pode ser apresentada até 48 horas antes da votação.

A reportagem ressalta que os dez nomes indicados foram um consenso entre os fundos de investimento e a União, o mais relevante acionista – todos aprovados pelo Comitê Estatutário de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração (CPES) da Eletrobras. Do total, três compõem o atual conselho e devem ser reconduzidos. O caminho é de menos governo e mais iniciativa privada.

2W Energia marca presença na geração eólica brasileira

O Canal Energia informa que a partir de setembro deste ano, a geração eólica brasileira ganhará um reforço com a entrada em operação do Parque Eólico Anemus da 2W Energia. O parque, localizado em Currais Novos e São Vicente (RN), terá uma potência instalada de 138,6 MW.

O segundo empreendimento da empresa, o Parque Eólico Kairós terá potência instalada de 261 MW, com previsão de entrar em operação no primeiro semestre de 2023. No total, o investimento da empresa nos parques foi de mais de R$ 2 bilhões. Juntos, eles evitarão a emissão de aproximadamente 740 mil toneladas de CO2 por ano, sendo um impulso importante para o avanço das matrizes renováveis e transição para a economia de baixo carbono no Brasil.

PANORAMA DA MÍDIA

Reportagem publicada hoje (06/07) pelo Valor Econômico ressalta que as empresas brasileiras perderam R$ 449 bilhões de valor de mercado na bolsa local, a B3, na primeira metade de 2022, equivalente a Itaú Unibanco e Bradesco somados. Em 12 meses a perda foi ainda maior, de R$ 1,558 trilhão. A queda refletiu o aumento das incertezas políticas e econômicas no país e, sobretudo, o temor de uma recessão global.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que, com a percepção de aumento do risco fiscal, o mercado financeiro está exigindo juros mais altos para comprar os títulos do governo de longo prazo. Essas taxas estão hoje no maior patamar do giverno Bolsonaro. Depois da tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), com aumento de R$ 41 bilhões das despesas fora do teto de gastos, o Tesouro Nacional aceitou pagar ontem juros de 6,17% para vender os seus papéis atrelados ao IPCA, as NTN-Bs, com prazo de vencimento de 40 anos, o mais longo da dívida pública doméstica.

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Congresso indica R$ 6 bilhões do orçamento secreto em duas semanas – é a manchete da edição desta quarta-feira (06/07) do jornal O Globo.

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Líderes do Senado seguram a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério da Educação (MEC) para depois da eleição, e a oposição deve ir ao Supremo Tribunal Federal (STF), destaca a Folha de S. Paulo.